Resumo da notícia
Bitfinex atinge US$ 250 milhões em tokenização
Mercado Bitcoin leva conferência para NY e Lisboa
Polygon amplia rede em 33% para stablecoins
O setor cripto teve avanços importantes nesta semana. A Bitfinex Securities anunciou ter alcançado US$ 250 milhões em ativos tokenizados. Outro destaque veio do Mercado Bitcoin, que revelou a expansão internacional do Digital Assets Conference (DAC). Em 2026, o evento terá edições em Lisboa e Nova York, reforçando a estratégia de internacionalização da empresa.
Entre os destaques corporativos, a MEXC nomeou Cecilia Hsueh como nova diretora de estratégia para liderar a expansão global da exchange. A Bitget avançou em duas frentes: atualizou o Bitget Onchain, que agora suporta milhões de tokens em múltiplas blockchains, e firmou parceria da Bitget Wallet com a Spindl para melhorar a descoberta e a mensuração de engajamento em projetos Web3.
No campo da infraestrutura e dos negócios, a Polygon Labs ampliou em 33% a capacidade de transações de sua rede, reforçando sua liderança em stablecoins e tokenização.
No Brasil, a Morus, startup curitibana, anunciou um modelo de aluguel garantido em blockchain que aumenta em 35% o faturamento das imobiliárias, enquanto o mercado de ativos tokenizados no país já soma R$ 500 milhões, impulsionado por novas regras da CVM e do Banco Central.
Bitfinex Securities alcança US$ 250 milhões em ativos tokenizados
A Bitfinex Securities atingiu US$ 250 milhões em ativos listados. O avanço ocorre em um momento em que investidores institucionais e empresas buscam novas formas de captar e alocar recursos com mais flexibilidade e segurança, impulsionados por regulamentações mais claras e pela infraestrutura tecnológica do ecossistema Bitcoin.
“A tokenização representa uma oportunidade única para repensar as finanças e superar barreiras que historicamente limitaram o acesso ao capital para empresas e indivíduos, especialmente em economias emergentes. Ao simplificar processos, reduzir custos e encurtar drasticamente os prazos de emissão e listagem, esse modelo não só aumenta a eficiência operacional, como também aproxima de forma mais direta e transparente emissores e investidores”, afirma Jesse Knutson, Head de Operações da Bitfinex Securities.
Mercado Bitcoin leva conferência global para Lisboa e Nova York
O Mercado Bitcoin (MB) anunciou que o Digital Assets Conference (DAC), terá edições internacionais em 2026. Lisboa e Nova York receberão o encontro no próximo ano, ampliando o alcance da conferência.
Durante o encerramento da edição 2025, o chairman Roberto Dagnoni destacou que a internacionalização é um passo natural diante do crescimento do mercado. O evento reuniu especialistas de finanças, inovação e cripto ao longo de dois dias.
Além do anúncio, o MB apresentou o Bitcoin Valuation, metodologia inédita de precificação baseada em machine learning.
Polygon amplia capacidade da rede em 33%
A Polygon Labs anunciou um aumento de 33% na capacidade de transações de sua rede, reforçando sua posição como infraestrutura estratégica para stablecoins e ativos tokenizados. A atualização mira maior velocidade e eficiência para pagamentos digitais.
O objetivo é consolidar a Polygon como rede de referência para transferências instantâneas em stablecoins, atraindo fintechs, instituições financeiras e empresas que buscam integração entre blockchain e mercado tradicional.
Hoje, a rede já lidera em endereços de USDC e ocupa a terceira posição em endereços ativos de USDT. Parceiros como Stripe, Apollo e BlackRock já utilizam a tecnologia, que registrou mais de US$ 14 bilhões movimentados em USDC no Polymarket.
Aqui está a formatação e resumo de cada reportagem em notas de 3 parágrafos:
MEXC anuncia Cecilia Hsueh como Diretora de Estratégia
A exchange MEXC nomeou Cecilia Hsueh como sua nova Chief Strategy Officer (CSO), reforçando a equipe de liderança em um momento de expansão global. Com mais de dez anos de experiência em finanças e tecnologia, ela traz ao cargo uma visão ampla de estratégia e operação.
Na função, Cecilia terá a missão de conduzir iniciativas de crescimento de longo prazo, otimizar a estratégia de mercado e ampliar a presença da MEXC em diferentes regiões. Ela também vai coordenar áreas-chave do negócio e buscar novas oportunidades de investimento.
Com passagens pela Morph e pela Phemex, Cecilia tem histórico em blockchain, Web3 e soluções de pagamentos. Para a executiva, a MEXC está se transformando em uma plataforma completa de ecossistema digital, e seu objetivo é impulsionar essa evolução com foco em inovação e inclusão.
Bitget Wallet e Spindl firmam parceria em Web3
A Bitget Wallet fechou parceria com a plataforma Spindl para resolver o desafio da descoberta e mensuração de engajamento em aplicações Web3. A proposta é criar métricas confiáveis de uso onchain.
A integração insere o sistema de atribuição da Spindl no recurso Discover da carteira, permitindo medir se os esforços de divulgação realmente resultam em interações verificáveis. A solução conecta usuários a projetos de forma transparente.
Segundo a Bitget, essa iniciativa pode acelerar a adoção de Web3, especialmente na Ásia. Já a Spindl, adquirida pela Base, reforça seu papel como ponte entre desenvolvedores onchain e novos públicos globais.
Além disso, a Bitget anunciou uma atualização no Bitget Onchain, recurso que agora permite negociar e gerenciar milhões de tokens em quatro blockchains: Ethereum, Solana, BSC e Base. A plataforma integra a diversidade dos mercados descentralizados com a segurança de uma exchange centralizada.
Com a novidade, usuários acessam múltiplos ativos sem precisar de carteiras externas ou transferências complicadas. Além disso, a Bitget lançou o Onchain Signals, ferramenta baseada em IA que rastreia endereços de “smart money” e envia alertas de oportunidades em tempo real.
Morus aumenta faturamento imobiliário com blockchain
A startup Morus, de Curitiba, anunciou um modelo de aluguel garantido em blockchain que eleva em 35% o faturamento por contrato das imobiliárias parceiras. A solução não exige aumento de equipe e gera receita recorrente.
O diferencial está na estrutura financeira: com contratos tokenizados e smart contracts, as imobiliárias deixam de atuar apenas como intermediárias e passam a compartilhar dos ganhos da operação. Em um aluguel de R$ 2.500, por exemplo, a receita sobe de R$ 250 para R$ 325.
Empresas como a Baggio Imóveis e a Razão já utilizam o modelo e relatam ganhos expressivos. A Morus faz parte da Khiza, ecossistema de inovação web3, e aposta em expandir sua plataforma para serviços como intermediação de pagamentos e antecipação de recebíveis.
Mercado de ativos tokenizados soma R$ 500 milhões no Brasil
O mercado brasileiro de ativos tokenizados já movimenta mais de R$ 500 milhões, com iniciativas em imóveis, precatórios e cotas de consórcio. A tokenização reduz burocracias e amplia o acesso a investimentos antes restritos a grandes aplicadores.
Empresas como Vórtx QR, Liqi e BB Asset lideram a oferta de tokens fracionados, permitindo que investidores pessoa física apliquem em partes menores de ativos de alto valor. O movimento acompanha tendência global que pode alcançar US$ 16 trilhões até 2030, segundo a BCG.
Para o especialista Luis Molla Veloso, a tokenização democratiza o acesso e cria liquidez em setores como imobiliário, agronegócio e infraestrutura. Ele alerta, porém, para a importância de atenção ao lastro, à regulação e à tributação antes de investir, já que a regulação ainda está em construção.