Atualmente existem diversas opções de ativos para que o investidor diversifique a sua carteira, no entanto, uma delas, apesar de promissora, ainda é pouco conhecida, que é a tokenização de recebíveis. 

Um token é a fragmentação de um ativo real em frações digitais, permitindo que a sua negociação seja mais fácil e acessível a todos os tipos de investidores. 

Para ficar mais claro, no caso dos tokens de recebíveis, pense que uma empresa emprestou R$10 milhões para outra, e que a companhia tem 3 meses para devolver esse valor. 

Para que a empresa que disponibilizou o capital consiga fazer o mesmo com outras companhias, ela pode tokenizar esse recebível, ou seja, vender frações desse valor que tem a receber para os investidores. 

Sendo assim, quem comprar esse token estará dando liquidez para a empresa, e consequentemente no final desses 3 meses terá o dinheiro do seu token de volta, somado a uma porcentagem de lucro, que já estará pré-definida antes da compra do ativo. 

FIDCs ou Tokens: qual é a melhor opção para o investidor?

No mercado tradicional, esse tipo de investimento seria parecido com um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), mas a grande diferença entre os dois é que através da tokenização, qualquer investidor pode comprar essa fração do recebível. Já no caso dos FIDCs apenas investidores qualificados teriam acesso a esse investimento. 

A tokenização democratiza o investimento, além de trazer mais transparência e segurança, já que utiliza a tecnologia blockchain, que funciona como um livro contábil, para registrar todas as informações de um processo. 

CDB pré fixado X token de recebível

Se compararmos uma oferta de token que paga 1,3% ao mês, com outros ativos de renda fixa como um CDB pré fixado que paga 1.06%, é possível observar que o token acaba se destacando já que a maioria possui uma liquidação de curto prazo (em até 90 dias), além disso, a questão do imposto se enquadra nas regras dos criptoativos, ou seja, até R$35 mil/mês o investidor está isento de tributação. 

Já no caso desse CDB, seria necessário deixar até janeiro de 2024, tendo que pagar um imposto de 17,5% sobre o lucro.  Mas talvez você esteja se perguntando qual será a forma ideal para diversificar seus investimentos. 

Isso vai de acordo com o seu perfil de investidor e com a sua estratégia. O importante é ter conhecimento sobre o ativo. Esse é o grande diferencial entre o bom investidor e o investidor aventureiro. 

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