O aplicativo de rede social e mensagens Kik revelou que "veio para ficar", em uma aparente reviravolta nos planos anteriores de fechar em meio a dificuldades legais.
Em um "tuíte" oficial publicado em 13 de outubro, a empresa anunciou:
"Ótimas notícias: a Kik veio para ficar!!!! E há alguns planos realmente interessantes para tornar o aplicativo ainda melhor. Mais detalhes em breve. Fique ligado."
"Mais em breve" e "fique ligado"
Como relatado anteriormente, a Kik havia se envolvido em uma batalha jurídica com a Securities and Exchange Commission (SEC) dos Estados Unidos (equivalente norte-americana à Comissão de Valores Mobiliários) sobre a designação inicial de sua oferta de moedas, com o regulador processando a empresa por ter realizado uma oferta de token de US$ 100 milhões supostamente não registrada.
Tendo reduzido sua força de trabalho de 151 para apenas 19 pessoas e após ponderar sobre um encerramento completo — de acordo com uma postagem no blog do CEO Ted Livingston no final do mês passado — a empresa fechou a plataforma beta do Kik X em 27 de setembro.
Porám, o primieor indício de uma virada na sorte surgiu em 7 de outubro, quando Livingston "tuitou":
“Algumas notícias emocionantes: podemos ter encontrado um lar para a Kik! Acabamos de assinar uma LOI [carta de intenção] com uma ótima empresa. Eles querem comprar o aplicativo, continuar crescendo para milhões de usuários e levar a integração do Kin para um nível acima. Ainda não é um acordo, mas pode ser uma grande vitória. Em breve mais notícias"
Até os ossos
Com mais detalhes do acordo de mudança de cenário ainda a serem anunciados, a aparente decisão da Kik de fechar foi duramente criticada entre os membros da comunidade.
A criptomoeda Kin também sofreu um declínio constante - sem dúvida em parte devido às condições mais amplas do mercado, mas pouco provávelmente ajudada pelas dificuldades aparentemente intratáveis da empresa.
Gráfico de 3 meses do token Kin, em 14 de outubro de 2019. Fonte: Coin360
Conforme relatado, no auge do impasse da empresa com a SEC, Livingston prometeu lutar contra a SEC "até não termos mais nem um centavo."