Representantes dos bancos Bradesco e Itaú, e da gigante de tecnologia IBM, reuniram-se em São Paulo nesta quarta-feira, 30 de outubro, para a IV Conferência Blockchain, promovido pelo programa Conecta, da RTM.

O mediador do evento foi o jornalista do Estadão Guilherme Horn, com participação de especialistas blockchain como Renato Lopes, do Itaú Unibanco, Alberto Miyazaki da IBM, Leonardo Ribeiro da CIP, George Smetana do Bradesco e Gracianne de Moura Santos da WIPRO.

Os palestrantes falaram bastante sobre a criação de uma arquitetura em comum para o ecossistema de blockchains no Brasil, mas defenderam que além da interoperabilidade é preciso também haver governança.

O representante da IBM, Alberto Miyazaki, disse acreditar que, apesar das aplicações de blockchain nascerem com propósitos diferentes, é fundamental que as redes "conversem" entre si:

"Hoje, cada uma nasce buscando um propósito, mas no futuro independente da tecnologia, teremos interoperabilidade e elas vão se falar."

Renato Lopes, do Itaú Unibanco, concorda com ele, acrescentando que a interoperabilidade "será fundamental" e será impulsionadora da adoção de outros grandes players à tecnologia blockchain.

Já o especialista do Departamento de Pesquisas e Inovação do Bradesco, George Smetana, defendeu que a governança das redes vai depender de como será formado o ecossistema das blockchains. Para ele, o ideal é que as interações conjuntas aconteçam "de forma natural".

Gracianne de Moura Santos, da WIPRO, defende que a harmonia do ecossistema dependerá da governança das redes:

"A substituição de tecnologias antigas por novas deve ser vista como natural. Porém, para que todo o ambiente trabalhe em harmonia, deve haver governança."

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