Em 2019, os investimentos latino-americanos em fintech cresceram 180%, atingindo US$ 2.659 milhões em 94 operações. Embora o Brasil estivesse na vanguarda em termos de financiamento desse ecossistema, o México ficou em segundo lugar, relatou o El Economista, em 6 de fevereiro.

O artigo, que tem a assinatura de Edgar Juárez, citou o relatório "Investimentos Fintech América Latina 2019", elaborado pela Finnovating. De acordo com esses dados, foi detalhado o seguinte: "Das 94 operações registradas em 2019, no total de US$ 2.659 milhões, 82 eram de capital (US$ 1.918 milhões, 72% do total) e 12 em empréstimos (US$ 740 milhões), 28% do volume)."

A publicação acrescentou: "No ano passado, o Brasil esteve na vanguarda dos investimentos no setor de fintech's, com US$ 1.343 milhões (69,9% do total); seguido pelo México, com US$ 396 milhões (20,6%); e Argentina, com US$ 152 milhões (7,91%)". Esses países foram seguidos por: Colômbia, com US$ 21 milhões (1,09%); Chile, com US$ 6,5 milhões (0,34%); e Peru, com US$ 1,1 milhão (0,06%).

Neobancos

O relatório elaborado pela Finnovating também destacou que as fintech's que conseguiram captar mais investimentos em volume são aquelas relacionadas aos neobancos, com 51,6%; seguido de empréstimos, com 29,6%, e pagamentos, com 8,6%. O restante é dividido entre aquelas relacionados a saúde, impostos, seguros, infraestrutura financeira, regulamentação e outros.