Enquanto Bitcoin e Ethereum continuam dominando o mercado e ditando os rumos de preço e inovação no mercado cripto, analistas, investidores e influenciadores do setor cripto observam outras criptomoedas com alto potencial de valorização para os próximos três a cinco anos.

A discussão foi impulsionada por um post provocador de @Cobie, figura influente do setor, que perguntou no X: “Quais criptomoedas você compraria se não pudesse investir em BTC, ETH, HYPE, SOL ou stablecoins?”

A pergunta gerou uma avalanche de respostas entre nomes de peso do ecossistema, que revelaram suas escolhas estratégicas. Algumas apostas se destacaram não apenas pelo potencial técnico, mas também pela narrativa e resiliência em cenários desafiadores.

Jesse, líder da Base, acredita que a ação da Coinbase ($COIN) deve se valorizar, principalmente por sua atuação consolidada como plataforma e marca cripto global. Para ele, a empresa conta com “execução superior” e um time que dita tendências no setor.

Ansem, influenciador conhecido, apontou o token Worldcoin ($WLD) como forma de se proteger da evolução da inteligência artificial. Ele acredita que, no futuro, será essencial distinguir humanos de bots, e o WLD pode se tornar a chave para isso.

O fundador da AllianceDAO foi direto: só sobrevivem os tokens com receitas reais. Para ele, todos os outros ativos que não tiverem geração de receita e forem precificados de forma irreal, devem desaparecer.

Qual criptomoeda comprar além de Bitcoin e Ethereum

Entre os tokens com tecnologias promissoras, o trader Auri destacou Starknet ($STRK), uma solução de segunda camada (L2) da Ethereum. Segundo ele, a tecnologia oferece experiência superior, desempenho competitivo com Solana e ainda tem baixa valorização em comparação com concorrentes como Arbitrum e Optimism.

Mert, fundador da Helius Labs, apostou em dois nomes diferentes: Jito ($JTO), focado no ecossistema da Solana, e Zcash ($ZEC), criptomoeda de privacidade que passará por uma reformulação técnica completa.

Já Alex Svanevik, CEO da Nansen, defende uma abordagem mais ampla: ele sugeriu montar um portfólio diversificado com blockchains de primeira camada (L1) como BNB, SUI, APT, TRX e AVAX, além de fazer staking para rendimento passivo de até 4,5% ao ano.

Chainlink ($LINK) também ganhou destaque, mencionado pelo analista Fishy Catfish como essencial para a tokenização de ativos do mundo real e integração com instituições tradicionais. Ele ressaltou a robustez da infraestrutura da Chainlink, que oferece dados, compliance e soluções de identidade digital com privacidade.

Entre os nomes mais inusitados está SPX, indicado por Murad, como a “moeda do movimento”. Para ele, o token representa uma espécie de protesto cultural da geração Z e pode se transformar no equivalente a um “Bitcoin de memes”.

Qual criptomoeda comprar

Outros investidores apontaram nomes mais conservadores, como BNB, AAVE, MKR e XMR, com foco na solidez e resistência ao longo do tempo. O trader Awawat, da APG Capital, foi enfático ao afirmar que apenas ativos com fundamentos e estrutura resistirão ao tempo. Ele ainda citou tokens lastreados em ouro (como PAXG) como opções mais defensivas.

Por fim, alguns foram além das criptos tradicionais e recomendaram ações como Robinhood ($HOOD) e Tesla ($TSLA), citando a expansão das empresas para o setor financeiro e o envolvimento com inteligência artificial, respectivamente.

Em meio a tantas opiniões divergentes, uma coisa fica clara: o universo cripto continua em constante transformação. Para os investidores atentos e pacientes, os próximos anos prometem oportunidades muito além de Bitcoin e Ethereum. Escolher bem os ativos agora pode ser a chave para ganhos expressivos no futuro.