Em 3 de janeiro de 2009, há 15 anos, algo muito importante aconteceu: Satoshi Nakamoto, a pessoa por trás do Bitcoin, deu 'vida' a rede BTC minerando o primeiro bloco, Bloco Gênesis. Desde então muitos acontecimentos impactaram a história e a adoção do Bitcoin que saiu do círculo dos cypherpunks e chegou ao mundo todo, em praticamente todos os setores.

Uma das inovações implementadas pelo Bitcoin, a blockchain, impactou a sociedade como um todo, não apenas no mundo financeiro, e vem impulsionando a criação de inúmeras aplicações como identidades descentralizadas, protocolos de comunicação governamentais e até mesmo novas moedas nacionais (digitais) em centenas de nações, como o Drex no Brasil.

Ao longo desta história, o preço do Bitcoin sofreu oscilou drasticamente, fazendo muitos holders milionários e, talvez, muitos 'mãos de alface' pobres. 

Desde a primeira 'troca' de Bitcoin por moeda fiduciária que se tem notícia, o preço do BTC subiu cerca de 4.262.626.262% saindo de US$ 0.00099 para mais de US$ 42.200 (atualmente).

Essa transação, que não é tão conhecida como a famosa compra da Pizza (feita pelo programador Laszlo Hanyecz em 2010, quando ele 'trocou' 10 mil bitcoins por duas pizzas), foi realizada por Martti Malmi (Sirius) quando ele trocou 5.050 BTC por US$ 5,02, com um usuário anônimo para a fundação da NewLibertyStandard, que foi a primeira plataforma para compra e venda de Bitcoin.

Bitcoin

Porém, somente em julho de 2010, foi formado um 'consenso' sobre qual seria o preço 'real' do Bitcoin em dólares americanos e, ele foi definido em US$ 0.0008, após isso, em menos de um mês o preço subiu para US$ 0.08. 

Considerando estes valores, de US$ 0.0008 para US$ 42.500 há uma valorização de 5.274.990.000%. Já de US$ 0,08 para US$ 42.200 temos 52.749.800%.

Diferente das moedas tradicionais, que podem ser impressas sem controle, o Bitcoin possui um teto máximo de 21 milhões de unidades. Esse limite implica que a inflação é controlada e previsível, tornando-o um ativo deflacionário devido à sua oferta limitada e redução planejada.

“Essa percepção de raridade e sua crescente demanda contribuem para sua valorização contínua. Este ciclo de oferta decrescente é único em comparação com as moedas tradicionais. Em um mundo onde bancos estavam imprimindo dinheiro desenfreadamente, o Whitepaper do Bitcoin representou uma alternativa sólida para o mercado”, declara Luiz Parreira, CEO da Bipa.

Sobre o preço do BTC, de acordo com uma pesquisa recente apresentada pela Bitget, uma das maiores corretoras de criptomoedas do mundo, este ano o Bitcoin pode superar os US$ 100.000 no próximo mercado de alta, devido à expansão do ecossistema e à crescente demanda.

"É emocionante ver o alto nível de otimismo entre os investidores de Bitcoin na América Latina. Esse entusiasmo é um testemunho do crescimento e da maturidade do Bitcoin em seus 15 anos de existência. Esperamos que essa tendência continue nos próximos anos", afirmou Maximiliano Hinz, diretor de expansão da Bitget para a América Latina e Espanha.