O halving do Bitcoin acontece nesta segunda-feira cercado de expectativas em todo mundo quanto à valorização da maior criptomoeda, mas como a moeda se comportou nos dois últimos halvings no Brasil?

Em 2012, o mercado de criptoativos brasileiro ainda era muito incipiente, o que não nos permite acessar dados mais precisos além do valor histórico da moeda e do real contra o dólar. 

O primeiro halving do Bitcoin viu uma valorização de quatro seguidas somar 34% no valor da moeda até o dia 28 de novembro de 2012, quando as recompensas foram cortadas pela primeira vez na história da criptomoeda.

Na época, o valor inicial da moeda foi de US$ 9,50 (ou R$ 17,67 pela cotação de 1 de novembro) para US$ 12,75 (ou R$ 26,04 pela cotação de 28 de novembro, R$ 2,71). 

Já o segundo halving, em 2016, a moeda acumulava 45% de ganhos entre maio e julho daquele ano, passando de US$ 440 (ou R$ 1.588 pela cotação do dólar no fim de maio, R$ 3,61). No dia do halving, 9 de julho, o Bitcoin já valia US$ 660, ou R$ 2.171 (com o dólar a R$ 3,29).

A correção de 15% do último sábado também foi observada antes dos halvings de 2012 e 2016, embora analistas não saibam indicar os motivos para tal. Além disso, é esperada também uma correção no curto prazo para depois do evento, que está prestes a ocorrer nesta segunda.

Como analistas já publicaram no Cointelegraph, a derrapada do halving pode chegar até US$ 6.000 depois do evento, apesar da perspectiva de alta no médio prazo.

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