O braço comercial da Dogecoin Foundation, House of Doge, adquiriu participação majoritária no clube italiano US Triestina 1918, em uma iniciativa para expandir a adoção do DOGE a partir do esporte.
Em anúncio feito na segunda-feira, a House of Doge, em parceria com a Brag House Holdings, tornou-se o “maior acionista” da US Triestina Calcio 1918, com o objetivo de apoiar projetos que unam comunidade, relevância cultural e valor de longo prazo.
“O investimento na US Triestina 1918 representa o passo mais ambicioso da Dogecoin no futebol europeu, posicionando a House of Doge na vanguarda da fusão entre ativos digitais e esportes tradicionais”, disse o comunicado.
Como parte da operação, a House of Doge fornecerá novo capital para desenvolver as operações de futebol e as iniciativas comunitárias do clube.
Também serão introduzidas integrações com cripto, permitindo pagamentos em ativos digitais para “ingressos, lanches e produtos em jogos em casa”.
“O objetivo é introduzir uma estrutura moderna de pagamentos que melhore a experiência do dia de jogo e fortaleça a resiliência financeira do clube, ao mesmo tempo em que amplia a utilidade da Dogecoin”, diz o comunicado.
Se a House of Doge conseguir ajudar o clube a retornar aos seus dias de glória, há potencial de grande visibilidade para o DOGE, com média de 3 a 6 milhões de espectadores acompanhando os jogos da Série A na Itália.
Time italiano corre risco de cair ainda mais na pirâmide
Nos últimos anos, tem crescido a tendência de investidores estrangeiros adquirirem participações em clubes em decadência e assumirem o desafio de devolvê-los às divisões superiores.
O tesouro de ativos digitais da Solana, Brera Holdings, também tem investido em clubes profissionais, incluindo o SS Juve Stabia da Série B italiana, além de equipes menores na Mongólia, Macedônia e Moçambique.
No caso da US Triestina Calcio 1918, o clube foi um dos fundadores da Série A em 1929, mas não joga na elite desde 1958, alternando entre as divisões inferiores há décadas.
O aporte de capital da House of Doge chega em boa hora: o clube ocupa a lanterna da Série C, terceira divisão do futebol italiano.
Se os resultados não melhorarem, a equipe corre o risco de cair para a Série C2 — apenas um nível acima do futebol semiprofissional.
Espalhar o Doge
A House of Doge busca ampliar a utilidade da Dogecoin (DOGE) e incentivar a adoção e demanda pelo ativo digital, com uma recente parceria com a plataforma de pagamentos inKind sendo um dos exemplos.
Não é a primeira vez que o braço financeiro da Dogecoin Foundation se envolve com esportes profissionais.
Em março, firmou parceria com o piloto Devlin DeFrancesco e a equipe Rahal Letterman Lanigan Racing na tradicional corrida Indianapolis 500.
O acordo incluiu o pagamento de US$ 100.000 do salário de DeFrancesco em Dogecoin e uma doação de US$ 25.000 em DOGE para a Riley Children’s Foundation.
A House of Doge também promoveu uma competição para que a comunidade escolhesse o design do capacete e do carro do piloto, leiloados em prol de caridade após a corrida.
Além disso, a empresa anunciou planos de abrir capital na Nasdaq por meio de fusão com a Brag House Holdings.
“A entidade combinada gerará receita recorrente e diversificada por meio de infraestrutura de pagamentos avançada, serviços comerciais denominados em Dogecoin, dados proprietários, licenciamento e atividades de tesouraria em escala global”, diz o comunicado.
Recentemente, a House of Doge também contratou executivos de alto nível, incluindo o ex-diretor de tecnologia da Booking.com e ex-diretor de investimentos do Citi, Matt Swan, agora como diretor digital.