A rede hoteleira Accor fechou nesta semana uma parceria com a Footcoin - empresa parceira de criptomoedas de tradicionais clubes de futebol como Corinthians, Fortaleza e Atlético Mineiro - para passar a aceitar criptomoedas como pagamento em sua rede hoteleira. A notícia foi enviada em comunicado ao Cointelegraph nesta semana.

Segundo o comunicado, a Accor passará a aceitar as criptomoedas dos clubes parceiros da Footcoin para pagamento de diárias com até 30% de desconto em sua rede, que abrange os hotéis da rede Ibis, Grand Mercury, Pullman, MGallery e Sofitel.

Os hotéis da rede que passariam aceitar pagamentos em GaloCoin, LeãoCoin e TimãoCoin estariam espalhados por toda a América do Sul. Segundo o comunicado, os torcedores do Corinthians são os primeiros a poderem pagar diárias da rede Accor com sua criptomoeda dedicada.

A gerente de parcerias e marketing da Accor, Fernanda Zupo, é citada no texto em declaração, ressaltando que a iniciativa é uma “oportunidade de receber em nossos hotéis torcedores que viajam junto com o time, o que nos permitirá ampliar a exposição das nossas marcas”.

O CEO da Footcoinm José Rozinei da Silva, afirma que a iniciativa conjunta, que também abrange outras empresas parceiras e que também passarão a aceitar criptomoedas de clubes de futebol em pagamentos, é resultado de um longo trabalho da empresa para agregar empresários e clubes através da tecnologia.

“Foram necessários mais de dois anos para reunir a experiência dos idealizadores na gestão de fundos de investimento, tecnologia de seguros, bancos e exchange com as necessidades do mercado e encontrar parceiros adequados para a completa integração de projetos esportivos, em especial os de futebol.”

Como o Cointelegraph Brasil noticiou, as criptomoedas dos clubes em parceria com a Footcoin entram agora na fase de implementação, justamente com a ativação de parceiros que passem a aceitar as moedas como forma de pagamento.

Outro clube de futebol brasileiro com relações com o mundo cripto é o Santos, que tenta fechar uma parceria com a empresa cripto Bolton para a reforma do estádio Vila Belmiro. O diretor da empresa, porém, é acusado pelas autoridades brasileiras de participar de uma fraude em Minas Gerais, como informou nesta semana o Cointelegraph.