A rede Bitcoin está ficando cada vez mais robusta e registrou, logo nos primeiros dias de 2020, um novo recorde para sua taxa de hash, que chegou a 119 EH/s - o maior valor já registrado para a rede.
A taxa de hash de uma rede blockchain serve para quantificar o poder computacional que está sendo direcionado para o projeto. Quanto maior a taxa de hash, maior a segurança da rede.
Usuários de todo o mundo podem conectar e canalizar seu poder computacional para processar transações de Bitcoin e proteger a rede contra ataques de terceiros.
Nos últimos anos, a criação das chamadas ASIC (Application-Specific Integrated Circuit) - máquinas de mineração de Bitcoin criadas especificamente para essa função - mudou o panorama dos mineradores da rede.
Somente os pools de mineração com a maior taxa de hash ou as fazendas de mineração que usam equipamentos mais recentes têm chance de ganhar os 12,5 BTC emitidos na rede a cada 10 minutos, além das taxas de transação.
A alta histórica do poder computacional da rede Bitcoin foi atingida quatro meses antes do halving do Bitcoin, que está programado para acontecer em maio de 2020. O evento reduzirá pela metade a emissão diária de BTC e causa um choque de oferta no ativo digital.
Segundo especialistas, o aumento na taxa de hash destaca um crescimento na confiança entre os mineradores do ativo digital.
Analistas acreditam que o aumento da taxa de hash pode sugerir um aumento de preço no médio prazo. Segundo esta tese, o Bitcoin está estruturado de uma maneira que a taxa de hash acompanha o preço do ativo, e vice e versa.
O valor da taxa de hash da rede Bitcoin já esta 8 vezes maior do que o valor atingido em dezembro de 2017, quando o Bitcoin atingiu o preço de US$ 20.000. Será que o preço vai acompanhar a taxa de hash?
O mercado de criptomoedas não para de se desenvolver, mas nem todo mundo está tão otimista com o preço do Bitcoin. Como mostrou o Cointelegraph, alguns analistas acreditam que o halving pode não afetar o preço do Bitcoin no curto prazo.