A Hashdex, uma das principais gestora de criptomoedas da América Latina e responsável pelo ETF Hash11, fechou uma parceria inédita com o browser Brave, navaegador que tem a criptomoeda BAT como seu token nativo e que já subiu mais de 343% desde seu lançamento.

O Brave se define como “a primeira plataforma em âmbito global desenhada para privacidade e que oferece aos anunciantes a chance de participar de um ecossistema seguro, com usuários que expressamente autorizaram a oferta de anúncios”.

Assim, de acordo com a Hashdex a parceria prevê a exibição da propaganda de sua recente campanha com o jornalista Pedro Bial na tela inicial do navegador. O Brave é conhecido pelo alto nível de privacidade e por recompensar seus usuários pela visualização de anúncios.

Segundo a empresa, o navegador dá “controle total” sobre o compartilhamento de dados e a exposição a publicidade aos seus 30 milhões de usuários, e os remunera por isso por meio de BATs (do inglês “Basic Attention Token”, ou “tokens de atenção básica”), um criptoativo criado para remunerar usuários por verem anúncios.

Para os anunciantes, o BAT fornece a possibilidade de medir com mais eficiência o retorno sobre o valor gasto com anúncios, além de permitir campanhas direcionadas ao público-alvo para maximizar o engajamento.

"Brave é um dos browsers mais baixados no mundo e o Brasil é um dos seus maiores mercados. O navegador é um dos melhores cases de uso da tecnologia blockchain para benefício das pessoas comuns. Diferente de outros browsers que vendem a atenção do usuário e suas informações para anunciantes, ele dá poder ao usuário para decidir que tipo de anúncio ele quer ver e o remunera por isso. Estamos contentes por fechar essa parceria e fomentar o universo cripto de uma maneira diferente”, comenta Roberta Antunes, Chief of Growth da Hashdex.

Hahsdex

A Hashdex é uma empresa brasileira e é atualmente a maior gestora de fundos de criptoativos na América Latina e foi a primeira empresa do Brasil a lançar um ETF com exposição em criptomoedas no país e que reflete um índice criado pela empresa com a Nasdaq, a famosa bolsa de tecnologia nos Estados Unidos. 

Atualmente, a casa conta com mais de 250 mil investidores, incluindo os acionistas dos ETFs HASH11, BITH11, ETHE11 e dos demais fundos da gestora. Além disso, é responsável pela gestão de aproximadamente R$ 5 bilhões. 

A Hashdex também entrou na briga para aprovação de um ETF de criptomoedas nos EUA e para isso fez uma parceria com a gestora americana Victory Capital. O pedido das empresas foi apresentado à Securities and Exchange Commission (SEC, a Comissão de Valores Mobiliários do país) em agosto deste ano.

O produto deverá se chamar Victory Hashdex Nasdaq Crypto Index Fund. E, assim como o ETF brasileiro HASH11, vai acompanhar Nasdaq Crypto Index (NCI), um índice co-desenvolvido pela gestora brasileira e a bolsa de valores americana.

Atualmente, oito criptoativos compõem o índice. São eles: Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH), Litecoin (LTC), Chainlink (LINK), Bitcoin Cash (BCH), Uniswap (UNI), Filecoin e Stellar (XLM).

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