Com o Bitcoin (BTC) puxando o mercado para cima mais uma vez, seus ganhos recentes elevaram os preços de volta a uma área de resistência intermediária entre US$ 5.500 e US$ 6.000 pela primeira vez desde a derrocada de 2018. O criptoativo trouxe à voga recentemente o termo “Golden Cross”, jargão do ramo financeiro que é referência ao cruzamento de médias de preço. O termo foi empregado nesta semana pela Bloomberg.

“Golden Cross” é o nome dado pelos traders para mapear movimentos de preços onde uma média móvel de curto prazo cruza uma média móvel de longo prazo em um caminho ascendente. A maioria dos traders entende isso como um claro sinal de tendência de alta, em oposição à “death cross” - quando ocorre o inverso e o ativo começa a apresentar uma tendência de baixa. Os períodos observados pela  “golden cross” do Bitcoin envolve as médias moderadas de 50 e 200 dias.

Especialistas em criptomoedas têm mapeado o evento nas últimas horas e vêm espalhando a notícia nas redes sociais, graças à curva ascendente da maior criptomoeda por valor de mercado - o Bitcoin - que têm superado seu preço recorde em meses nas semanas recentes. Dentre alguns dos traders que alertaram para o evento estão Holger Zschaepitz, Eric LAm e Alistair Milne.

Como observaram alguns especialistas do mercado, o recente “golden cross” seria o primeiro evento desse tipo para o Bitcoin desde outubro de 2015 - que levou o Bitcoin a uma tendência de alta lenta, mas constante, até o fim de 2017. O movimento de preço começou em torno de US$ 300 e terminou no frenesi do fim de 2017 - período em que o ativo digital alcançou US$ 20.000.

Historicamente, quando o Bitcoin apresentou um “Golden Cross” das médias de 50 e 200 dias, logo após um período de queda, o ativo manteve uma tendência de alta. Entretanto a grande maioria das altcoins recentemente apresentou uma queda no seu valor com relação ao BTC, os últimos movimentos do mercado revelam mais do que isso, como informou o Cointelegraph Brasil.