A Merck, a mais antiga empresa farmacêutica ainda em operação do mundo, ganhou uma patente blockchain do Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos (USPTO), informou a Cointelegraph auf Deutsch em 30 de janeiro.

A multinacional alemã desenvolveu um sistema que usa uma combinação de Inteligência Artificial (IA) e tecnologia blockchain para estabelecer a autenticidade de objetos físicos únicos. Como a Merck afirma em um comunicado de imprensa de 30 de janeiro:

"A nova tecnologia usa aprendizado de máquina para vincular objetos físicos a uma blockchain por meio de seus próprios identificadores exclusivos ou 'impressões digitais'".

De acordo com a empresa, a nova patente descreve uma tecnologia que pode identificar e registrar qualquer característica única de um objeto físico como a chamada "impressão digital", incluindo assinaturas químicas e padrões tanto de DNA quanto de imagens.

A empresa alega que a tecnologia descrita na patente pode aumentar a segurança de sistemas como cadeias de suprimentos, visando acabar com a falsificação. A tecnologia está sendo desenvolvida no Centro de Inovação da Merck, o braço de pesquisa e desenvolvimento da empresa.

Citando dados da Organização Mundial da Saúde, a Merck observou que mais de 50% dos produtos farmacêuticos comprados em sites ilegais são de fato falsos.

Ontem, o Ministério da Educação e Ciência da Rússia apresentou uma nova plataforma movida a blockchain para rastrear diamantes naturais em toda a cadeia de suprimentos, desde a extração e polimento até seu proprietário final.

Na semana passada, a gigante de seguros de saúde Aetna, com sede nos EUA, fez uma parceria com a IBM para construir uma rede blockchain projetada para o setor de saúde, abordando especificamente os processos de seguro.

Em 24 de janeiro, o órgão nacional de padrões do Reino Unido, a British Standards Institution, uniu-se à empresa blockchain OriginTrail para aumentar a transparência da cadeia de suprimentos.