O analista geopolítico George Friedman diz que a tecnologia blockchain um dia se tornará "obsoleta", informou a CNBC em 15 de junho.

Friedman é um dos fundadores da Geopolitical Futures, uma publicação on-line dedicada a prever o curso futuro dos assuntos internacionais, e autor de "Os Próximos 100 Anos: Uma Previsão para o Século XXI". Ele disse à CNBC que "nunca soube que uma tecnologia de cripto não pode ser quebrada", e que ele duvida "entre a Rússia, a China, os serviços de inteligência dos EUA" que blockchain não pode ser descriptografado. Ele acrescentou:

"É útil. É visível, em algum momento será obsoleto."

Friedman disse que blockchain é "um desses hypes. As pessoas estão lucrando com isso, fazendo alegações extraordinárias sobre isso".

Em janeiro, o diretor do Departamento Federal de Investigações (FBI), Christopher Wray, anunciou estatísticas sobre cripto e segurança da informação na Conferência Internacional sobre Segurança Cibernética. De acordo com os dados fornecidos, o FBI foi incapaz de quebrar mais de 7.800 dispositivos que continham informações que o FBI considerava vitais para investigações em curso a partir de 2016-2017. Wray também disse que metade dos dispositivos salvaguardados pela criptografia estavam inacessíveis.

Em março, a Cointelegraph informou que a Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA, na sigla em inglês) é ostensivamente capaz de localizar usuários do Bitcoin (BTC) em todo o mundo, conforme documentos confidenciais fornecidos por Edward Snowden revelaram. A NSA supostamente conseguiu isso criando um sistema de coleta, análise e processamento do tráfego global de internet usando um programa disfarçado de um popular software de anonimato.

Um programa secreto de vigilância da Internet supostamente representava uma série de parcerias corporativas secretas que permitiam à agência monitorar comunicações e extrair dados diretamente das conexões de fibra óptica que formam a base da Internet.