A empresa de fintech FV Bank lançou novos cartões de débito e corporativos em parceria com a Visa, criados especificamente para integrar seus serviços de custódia de ativos digitais.

De acordo com um anúncio feito durante a conferência Money 20/20 em Las Vegas, Nevada, os cartões permitem que clientes dos Estados Unidos e internacionais acessem saldos tanto em moeda fiduciária quanto em criptomoedas.

Os usuários podem financiar seus cartões de débito Visa com ativos digitais e dinheiro fiduciário. O cartão aceita depósitos em dólares americanos, stablecoins como US Dollar Coin (USDC) e Tether (USDT), além de criptomoedas mantidas em contas de custódia, como Bitcoin (BTC), Ether (ETH), Polygon (POL), Dogecoin (DOGE) e Polkadot (DOT).

O FV Bank foi fundado em 2018 com o objetivo de integrar serviços bancários tradicionais à gestão de ativos digitais. O banco possui licença do Escritório do Comissário de Instituições Financeiras de Porto Rico.

Os cartões de débito estão se tornando cada vez mais populares como formas de integrar ativos digitais na vida cotidiana dos usuários, com mais empresas de criptomoedas incorporando soluções da Visa e outras redes de cartões, como a Mastercard.

A Avalanche Foundation — a entidade por trás da blockchain Avalanche — recentemente introduziu um cartão de crédito Visa com suporte para tokens como Wrapped AVAX (wAVAX), BENQI Liquid Staked AVAX (sAVAX) e a stablecoin USDC.

Em setembro, a Mastercard anunciou uma iniciativa semelhante através de uma parceria com o provedor europeu de pagamentos em cripto Mercuryo, permitindo que os usuários gastem cripto armazenada em carteiras de autocustódia dentro de sua rede de comerciantes.

O espaço cripto também tem sido um foco dos investimentos da Visa. No início de outubro, o gigante de serviços financeiros lançou sua Visa Tokenized Asset Platform (VTAP), uma plataforma para emitir e gerenciar ativos digitais.

A plataforma oferecerá serviços para investidores institucionais e bancos centrais, proporcionando uma infraestrutura completa para a criação, transferência e liquidação de ativos digitais em blockchains públicas e autorizadas. Na fase de sandbox, a plataforma aceita stablecoins e moedas digitais de bancos centrais (CBDCs), com o BBVA entre os participantes que testam sua funcionalidade principal.