O economista brasileiro Fernando Ulrich criticou a escolha do presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, como um dos "melhores banqueiros centrais do mundo em 2020" pela revista The Banker.

O presidente do BC foi destaque na categoria Global e Americas pela revista de economia, destacando "desafios superados" como a projeção de cresceimento do Produto Interno Bruto de 3,5% em 2021, além do lançamento de plataformas de pagamentos digitais como o Pix.

Dentro do governo Bolsonaro, a escolha de Campos Neto - especialmente nas áreas que menos sofreram na crise - foi louvada, como era de se esperar. Mas a empolgação não contagiou Ulrich, um dos mais renomados economistas do país.

Segundo publicação dele no Twitter, a escolha do presidente do BC brasileiro não faz sentido, já que Campos Neto é responsável por uma das piores moedas do mundo em desempenho no ano:

O post trouxe outras celebridades da economia brasileira para o debate, entre eles Ricardo Amorim, colunista da Globo News, que questionou o desempenho da economia brasileira na última década:

O fundador do Partido Novo, João Amoedo, banqueiro conhecido pela agenda contra o funcionalismo público e a favor do ultraliberalismo, também aproveitou o post para "propor medidas" para o governo brasileiro, sob o pretexto de economizar verba do funcionalismo federal nos próximos 10 anos:

Finalmente, em uma outra resposta na mesma Thread, Ulrich defendeu o Bitcoin (BTC) e seu suprimento infinito "à prova de inflação", contra a emissão desenfreada de moedas pelos bancos centrais do mundo. O post desta vez foi escrito em inglês:

O real brasileiro é uma das moedas com pior desempenho em 2020. Como mostra o gráfico postado pelo economista, a moeda brasileira gerou o segundo pior prejuízo entre as maiores moedas globais no ano passado, com perdas de 22%, ficando à frente apenas do peso argentino.

Em contrapartida, o Bitcoin já é uma das 7 "moedas" de maior valor no mundo, segundo um levantamento do Crypto Voices, figurando atrás das moedas de banco central da Europa, do Japão, dos Estados Unidos, da China, do Reino Unido e da Suíça.

LEIA MAIS