O forte envolvimento do ecossistema esportivo foi o que acelerou a adoção convencional dos tokens não fungíveis (NFT) , à medida que as equipes e os jogadores alavancaram a tecnologia para o envolvimento dos fãs. No entanto, os fãs de esportes revelaram interesse em ir além do hype e fazer investimentos baseados no conhecimento sobre NFTs e na confiança nos emissores.
O prolongado inverno cripto arrasou os preços mínimos inflacionados em todo o ecossistema NFT, alterando inadvertidamente o sentimento dos investidores e forçando os usuários a repensar suas estratégias de investimento de longo prazo. Um estudo divulgado pelo National Research Group (NRG) revelou uma abertura entre os fãs de esportes para aprender sobre NFTs enquanto aguardam um mercado mais verde.
Em junho de 2022, as vendas de NFT caíram para mínimos de um ano – sinalizando um fim momentâneo do hype de NFT. Pesquisando 3.250 fãs de esportes nos Estados Unidos, Reino Unido, Japão e Brasil, o levantamento da NRG revelou o aumento do medo de perder dinheiro ou ser enganado como alguns dos maiores impedimentos à compra de NFTs.
Do total, apenas 15% dos entrevistados tinham total confiança nos mercados NFT, enquanto 30% indicaram pouca ou nenhuma confiança neles. A pesquisa revelou que “esse problema é particularmente grave no Japão, onde 4 em cada 10 consumidores têm pouca confiança nos mercados NFT”.
Apesar das diferenças geopolíticas, os investidores dos quatro países concordaram unanimemente com a necessidade de regulamentações mais rígidas sobre NFTs, considerando fatores como restrições de idade e tolerâncias ao risco.
Nos EUA, Reino Unido, Japão e Brasil, 58% dos fãs de esportes acreditam ter algum nível de entendimento sobre NFTs. Além disso, 54% (ou 1.755) dos entrevistados acreditam que os NFTs impactaram positivamente seus esportes favoritos.
O Ministério da Cultura e Política de Informação da Ucrânia disse ao Cointelegraph sobre a intenção do governo de usar as receitas das vendas de NFTs para restaurar obras de arte físicas.
De acordo com o ministério, os lucros das vendas serão destinados à “restauração de instituições culturais ucranianas”, muitas das quais foram danificadas ou destruídas em meio a uma guerra em andamento com a Rússia.