O Bitcoin (BTC) seguia em queda no início da tarde desta segunda-feira (15) ao ser trocado de mãos por volta de US$ 42,3 mil (-1,24%), em meio às incertezas envolvendo o benchmark depois da aprovação de fundos negociados em bolsa (ETFs, na sigla em inglês) baseados em negociação spot (à vista) de BTC pela SEC, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA. O que parece não tirar o otimismo do especialista em criptomoedas de pseudônimo DonAlt, que usou o YouTube no final da última semana para apontar um possível rompimento da resistência de US$ 60 mil (+41,8%). 

Porém, DonAlt deixou claro que o mergulho atual do BTC pode se estender em direção ao suporte de US$ 35 mil (-17%). Em contrapartida, observou o especialista, o  benchmark pode subir rapidamente em direção a US$ 60 mil pelo fato de a resistência já ter sido testada em outras duas ocasiões anteriores.

“Então, eu pude ver muitas pessoas no campo que, 'Ei, nós testamos isso várias vezes antes, vamos sair', e desrespeitam isso e entram nisso com alavancagem... o Bitcoin estaria nisso ponto bastante estendido. Então eu pude ver que essa é uma boa área de recuo”, observou.

Segundo ele, a alta em direção a US$ 60 mil pode ser rápida e agressiva, região que poderia favorecer a pressão compradora. 

“Se atingirmos US$ 60.000, qualquer retrocesso obtido deverá ser uma compra, porque, nesse ponto, testamos US$ 60.000 três vezes. Acho que no próximo teste não funcionaria e você iria para US$ 70.000, US$ 80.000 [ou] US$ 90.000 [+112%]”, acrescentou. 

Em relação ao cenário de baixa, ele concluiu dizendo que: 

“Agora que o ETF foi concluído, podemos finalmente começar a considerar os níveis no gráfico novamente. Ainda estou de folga, mas se testarmos novamente ~ U$35.000 ou US$45.000 (após uma mudança) nos próximos três meses, posso ser convencido a voltar à atividade. Direto e eu teria que esperar um pouco mais.” 

Em outro cenário pessimista ao Bitcoin, outro especialista apontou recentemente que quatro altcoins podem disparar até 144% e se favorecerem da retração do benchmark, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.