Liquidações em grande quantidade impactaram o preço do Bitcoin (BTC), que era trocado de mãos por volta de US$ 41,9 mil (-4,4%) na tarde desta segunda-feira (11), às vésperas da divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos EUA e da divulgação da taxa de juros básica do Federal Reserve (Fed) e outros bancos centrais, mundo afora.
Na avaliação do especialista em criptomoedas brasileiro Diego Consimo, o BTC precisa manter o suporte de US$ 40 mil para evitar quedas mais acentuadas e lutar por uma nova máxima ainda este ano.
O fundador do canal Crypto Investidor se baseou em uma linha de tendência de alta (LTA) formada pela média móvel (MA) de 21 períodos (linha em azul no gráfico) e disse que o BTC tem chance de lutar por novas máximas em 2023.
Gráfico comentado do par BTC/USDT. Fonte: Canal Crypto Investidor/TradingView
A abordar “a grande dúvida que todos estão se perguntando, se o Bitcoin já encontrou o topo de 2023 ou se ainda tem margem para buscar os US$ 48 mil (+14,5%) a US$ 55 mil (+31,2%)”, Diego Consimo observou que, apesar do despejo, o BTC respeitou o suporte na região US$ 40 mil.
“Acredito que, ficando acima dessa região, ainda existe a possibilidade de o BTC buscar os alvos mencionados acima [US$ 48 mil e US$ 55 mil]. Se observar, a MA21 se encontra exatamente em cima da LTA do preço”, explicou.
Em uma análise pessimista, o especialista alertou que:
“A perda dos US$ 40 mil marcaria o topo do Bitcoin de 2023 e iniciaria uma grande correção para a região dos US$ 34 mil [-18,8%] a US$ 32 mil [-23,6%].”
Gráfico comentado do par BTC/USDT. Fonte: Canal Crypto Investidor/TradingView
Mais cedo, enquanto o Bitcoin recuava, uma altcoin pouco conhecida sobia 200% com previsão de alta de 1.350%, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.