Joe Rogan, popular apresentador norte-americano que ficou famoso no Brasil como comentarista do UFC, falou sobre Bitcoin (BTC) e criptomoedas mais uma vez em um recente episódio de seu podcast e afirmou que ainda não investe no ativo digital.

No novo "Joe Rogan Experience", Rogan sentou-se com Mike Baker, ex-oficial da CIA e especialista em segurança comercial. Os dois discutiram questões sobre as tensões EUA-Irã, China, privacidade e segurança.

Joe Rogan falou sobre suas preocupações com o abuso de dados pessoais por parte do Facebook e como isto pode ser perigoso se o projeto da moeda digital da gigante da redes sociais - o Libra - conseguir ser lançada.

O apresentador também falou sobre sua visão sobre o Bitcoin e o mercado de criptomoedas:

"Eu não sou exatamente um cético. Mas eu não invisto nisso."

Rogan falou sobre sua conversa com Andreas Antonopoulos - um dos mais populares defensores do Bitcoin (BTC) na atualidade. Ele descreveu Antonopoulos como um cara realmente inteligente e totalmente 'all-in' para a adoção em massa do Bitcoin.

O apresentador afirmou que, mesmo após a conversa com o guru do Bitcoin, os problemas de emissão de novas criptomoedas permanecem obscuros.

Rogan ainda disse que não sabia como definir qual criptomoeda é legítima e que prefere ficar de fora deste mercado, apenas acompanhando o desenvolvimento dos projetos.

Ele falou também que os especialistas deste mercado estão sempre otimistas demais com a adoção em massa da tecnologia:

"Eles meio que previram que seria como dinheiro há alguns anos atrás - e nunca isso aconteceu."

A novidade desta tecnologia parece amedrontar Rogan e o apresentador disse que prefere ficar com um dos mais antigos meios de guardar valor - o ouro.

Rogan e seu convidado concordaram que o ouro é uma ferramenta muito melhor de investimento e poupança do que as criptomoedas:

"O ouro é uma coisa estranha. Por isso investimos nesse metal macio e brilhante."

Ao contrário de Rogan, muitos analistas estão otimistas em relação à este mercado e acreditam que o próximo halving do Bitcoin pode impulsionar o preço do ativo digital nos próximos anos.

Como mostrou o Cointelegraph, o sistema de análise conhecido como Stock-to-Flow (S2F) prevê o Bitcoin valendo US$ 100.000 depois de maio de 2020.