Os usuários do Venmo e PayPal agora poderão transferir criptomoedas usando nomes do Ethereum Name Service (ENS). A ENS Labs divulgou a integração em 10 de setembro, e a expectativa é que ela alcance mais de 270 milhões de usuários nos Estados Unidos.
Um nome ENS pode funcionar como um apelido para um endereço de blockchain. Em vez de enviar tokens para um endereço longo e complicado composto de letras e números, os usuários podem registrar um nome como "seunome.eth" para transferir criptomoedas.
De acordo com a ENS Labs, a nova integração simplifica as transferências entre endereços de carteira, reduzindo o risco de erros e perda de fundos.
Khori Whittaker, diretor executivo da ENS Labs, afirmou que a integração trará as capacidades de nomes ENS para "milhões de usuários por meio do Venmo, PayPal Mobile e PayPal Web".
A PayPal é uma participante ativa na indústria de blockchain. Segundo o CoinMarketCap, a stablecoin da empresa, PayPal USD (PYUSD), recentemente ultrapassou US$ 1 bilhão em capitalização total de mercado. Em maio, a PayPal lançou o PYUSD na rede Solana, em parceria com Crypto.com, Phantom e Paxos, para integrar novos usuários.
“Trabalhar com PayPal e Venmo nos permite alcançar aqueles que são novos no espaço e os que preferem a familiaridade das plataformas de pagamento da Web2”, explicou Marta Cura, diretora de desenvolvimento de negócios da ENS Labs.
O ENS é um protocolo de código aberto baseado em blockchain criado para substituir endereços complexos na rede Ethereum. Seu desenvolvedor, ENS Labs, tem se empenhado em expandir o protocolo. Em maio, a empresa anunciou sua migração para uma rede de camada 2 para reduzir as taxas de gas e melhorar a velocidade das transações.
A empresa também está envolvida em uma disputa de patentes. Em maio de 2024, a ENS Labs contestou a validade de uma patente concedida pelo Escritório de Patentes e Marcas dos EUA à Unstoppable Domains. Segundo o ENS, a patente carece de contribuições inovadoras e infringe a tecnologia de código aberto desenvolvida pela ENS.
Na época, o ENS afirmou que a petição visa garantir que a web "permaneça um espaço colaborativo".