A plataforma de pagamentos em criptomoedas Eletropay, afirmou, em um comunicado encaminhado hoje, 11 de novembro, ao Cointelegraph que continua em contato com a investidora anjo Camila Farani, da G2 Capital e que os boatos de que recursos da investidora seriam usados para 'recuperar' a 3xBit são infundados.
A história começou quando em outubro, o programa Shark Tank, que conta com participação de Farani e é exibido no Canal Sony, teria anunciado um investimento de R$ 3,2 milhões na plataforma de pagamentos em Bitcoin e criptomoedas Eletropay que havia licenciado sua marca e seu produto no Brasil para a exchange 3xBit (a exchange não é dona da Eletropay).
Contudo, pouco tempo depois, a 3xBit começou a passar por dificuldades financeiras e suspendeu saque de usuários. O serviço foi retomado pouco tempo depois, contudo, a empresa possuía um sistema de 'leasing' que prometia rendimentos a seus usuários e quem aderiu ao sistema permanece com seus saque atrasados.
Devido o atraso nos saques, começaram a surgir boatos de que o dinheiro da investidora seria usado para 'colocar a casa em ordem'. Contudo, segundo informações que vieram a público recentemente, e confirmadas pela Eletropay, o apoio financeiro a Eletropay acabou não ocorrendo.
Porém segundo a Eletropay, a suspensão do apoio de Farani não guarda qualquer relação com a 3xBit, além disso, a empresa informou que mantém o contato com a investidora anjo.
"A Eletropay, empresa global de pagamentos com suporte em criptomoedas, esclarece que é uma companhia independente, que seu contrato em negociação com a 3XBIT concede licença do uso da marca Eletropay e hardware âmbito do território brasileiro. Portanto, são completamente infundados os rumores de mercado que apontam o uso de recursos da Eletropay nas atividades da 3XBIT. São empresas distintas, com contas e caixas separados. Sobre a due diligence realizada pela G2 Capital, da investidora Camila Farani, após o Shark Tank, a Eletropay esclarece que não foi aprovada por conta de entraves burocráticos, que não puderam ser resolvidos no curto período estabelecido nas regras do programa do Sony Channel. Continuamos em contato com Camila Farani e retomaremos o processo de formalização do investimento assim que possível", destacou o comunicado.
Segundo um levantamento feito pelo Cointelegraph uma das regras do programa é que a empresa esteja registrada no Brasil, contudo este não seria o caso da Eletropay, isso teria sido o principal impedimento, porém a informação não foi confirmada pela Eletropay.
Como noticiou o Cointelegraph, em uma nota encaminhada ao Cointelegraph na noite de 06 de novembro a exchange brasileira de Bitcoin e criptomoedas, 3xBit alegou que não foi despejada de seu antigo endereço por falta de pagamento. A empresa alega que a mudança atendeu uma necessidade estratégia da companhia para redução de gastos em um momento de crise.
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