Banco Central do Equador declara que investimento em criptomoedas não está proibido

Guillermo Avellán, que atua como Gerente Geral do Banco Central do Equador, se pronunciou no dia 22 de agosto através de sua conta pessoal na rede social X para compartilhar sua opinião sobre o uso de criptoativos na economia equatoriana.

Em suas palavras, o Banco Central do Equador "não proibiu a investimento em criptoativos" porque considera que essa questão não está dentro das competências do Banco. Avellán explicou que o regulador tem apenas a "faculdade para controlar que o único meio de pagamento autorizado no país seja o dólar dos Estados Unidos da América". Ele também acrescentou que o Estado equatoriano não pode obrigar nenhuma pessoa ou empresa a aceitar uma moeda diferente do dólar.

Com essa afirmação, Avellán esclarece que a proibição ratificada pelo Banco Central do Equador no início de agosto, onde foi declarado que "os criptoativos não são uma moeda de curso legal em nosso país, nem tampouco um meio de pagamento eletrônico autorizado a nível nacional", conforme reportado pelo Cointelegraph em Espanhol, não implica uma proibição sobre a posse ou investimento em criptomoedas pelos equatorianos.

Como conclusão de sua mensagem, o Gerente Geral Avellán mencionou a necessidade de uma "lei que regule a investimento em criptoativos" dentro do Equador, com o objetivo de "proteger os investidores, promover a inovação e fortalecer a dolarização contra possíveis riscos gerados pela comercialização desses ativos fora do marco legal".

Vale destacar que essa não é a primeira vez que se ressalta a necessidade de uma regulamentação específica para criptoativos dentro da jurisdição equatoriana. Conforme relatado anteriormente pela Cointelegraph em Espanhol, em meio a investigações sobre as operações da Worldcoin em diversas cidades do Equador, a Superintendência de Proteção de Dados afirmou não ter recursos suficientes para determinar se a empresa "atua ou não dentro da legislação equatoriana".