Nesta semana que antecede o natal as empresas de criptomoedas no Brasil estão com diversas novidades, a pimeira delas é do Mercado Bitcoin (MB) que anunciou a listagem da stablecoin USDT, na rede Tron.
“O Tether é considerado disruptivo no sistema financeiro convencional, justamente por conta do pioneirismo em relação ao uso digital de moedas tradicionais. Tudo isso ressoa com o DNA do MB e faz com que o suporte do USDT em Tron representa, também, o compromisso do MB em facilitar o acesso a mecanismos mais eficientes de transferências na América Latina", afirma Fabrício Tota, Diretor de Novos Negócios do MB.
Atualmente, a rede Tron concentra cerca de metade do volume de USDT transacionado no mundo, o que faz com que a stablecoin movimente, todos os dias, bilhões de dólares.
TC
Quem também está com novidades é o TC, que celebrou o pré-lançamento da marca Webull, que está expandindo suas operações na América Latina, incluindo o Brasil. Com a participação de cerca de 180 pessoas, o evento reuniu os principais clientes do TC S.A., incluindo traders experientes com atuação internacional, clientes da Prisma - focada em Relações com Investidores (RI), e da Economatica, assim como executivos influentes do mercado local e internacional.
A previsão é que, em breve, a plataforma de investimentos da Webull esteja disponível no Brasil por meio do portal na internet e dos aplicativos para sistemas iOS e Android. “O investidor moderno precisa, acima de tudo, de informação. Nesse ponto, tanto o TC quanto a Webull têm a mesma proposta: o time de traders e contribuidores de ambas as instituições possuem altíssimo nível de conhecimento de mercado”, afirma Gustavo Schahin, executivo da plataforma TC que comandou as negociações.
A Webull é uma corretora de valores mobiliários com sede nos Estados Unidos e política de comissão zero, ou seja, não incide taxação sobre compra e venda de ações. Atualmente, a empresa oferece serviços de negociação de ações, ETFs (Exchange Traded Funds) e opções.
Paradigma Education
Empresa de cripto lança o livro mais caro do Brasil, o livro custa R$ 6969,69. É uma antologia de textos sobre a tecnologia, economia e cultura por trás do Bitcoin. Nenhum livro listado à venda na Amazon supera esse preço.
A tiragem tem só 50 unidades, todas com capas diferentes. Cada uma carrega um chip eletrônico embutido, que funciona como uma carteira de cripto. Dentro dela, vem um NFT, que pode ser lido pelo celular, e que confere acesso vitalício ao plano de assinatura da empresa.
O livro "Um café com Satoshi" foi escrito pelo Felipe Sant Ana, co-fundador da Paradigma. O prefácio é do Fernando Ulrich, autor do 1º livro do país sobre a criptomoeda, 10 anos atrás.
"Sempre quis ter na minha biblioteca um livro que exaltasse os aspectos mais inconvencionais do Bitcoin. Algo que eu pudesse mostrar pra uma visita e deixar ela maravilhada com a criptomoeda - em vez de sobrecarregada de jargões, ou confusa" - Felipe explica.
Felipe diz que é o primeiro livro verdadeiramente "figital" do país. Isto é, com um lado físico, e um lado digital, sendo ambos inseparáveis. "Não é só um NFT que você 'troca' por um objeto físico; ou um objeto que traz 'de brinde' um NFT. O livro é literalmente uma carteira de cripto, com um NFT intransferível, que é como sua 'alma digital'"
Bitget
Outra novidade é da Bitget que anunciou um crescimento de 123% em sua base de usuários e em 195% o volume negociado na América Latina, de janeiro a novembro deste ano, em comparação com o mesmo período de 2022.
No Brasil, segundo a empresa, o crescimento de usuários foi de 348%; 136% na Argentina e 170% no México, os três principais mercados. Sobre o volume negociado na plataforma, o Brasil apresentou um aumento de 180%, enquanto a Argentina registrou um crescimento de 202% e, o México, 217%.
“A América Latina sempre foi uma região com um nível de aceitação de criptomoedas incrivelmente alto, sendo uma referência mundial, tanto do lado da aceitação dos usuários quanto dos projetos que se desenvolvem na mesma”, afirma Maximiliano Hinz, diretor de Expansão para a América Latina da Bitget.
Bob Burnquist
Quem também está com novidades é o Instituto Skate Cuida, idealizado pela lenda mundial Bob Burnquist, um entusiasta e usuário ativo da web3, criptomodas e NFTs, doou, nesta quarta-feira (20), em parceria com a Funarte (Fundação Nacional de Arte), uma pista de skate para o Parque Ana Brandão, em Santo André.
"A ideia de doar a pista é para dar mais oportunidades, porque quem sabe agora, com uma pista melhor, não sai outro campeão mundial ou outra medalhista do Pan-Americano? Tanto o Giovanni quanto a Raicca, que são daqui, estão na corrida olímpica para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, eles têm muita chance de subir no pódio, e todos precisam de mais incentivo", afirma o skatista.
Vórtx
A Vórtx anunciou que recebeu autorização do Banco Central para expandir seu portfólio de serviços e passar a atuar também na infraestrutura de crédito por meio de de uma Sociedade de Crédito Direto (SCD) que passa a integrar o conglomerado.
Com isso, a empresa, que já fornece serviços de infraestrtura para dívida corporativa, fundos de investimento e serviços bancários, integrará ao seu portfólio soluções de credit as a service para outras empresas que queiram atuar como bancos ou operadoras de crédito. Tais soluções incluem infraestrutura de sistemas de cobrança, originação financiamentos, abertura de contas, pagamentos, emissões de cartão de crédito, entre outras.
“As operações de securitização serão infinitamente mais rápidas e simples. O agente fiduciário é responsável por calcular e divulgar o preço dos papéis, se a CCB que é lastro desse papel nasce aqui, tudo ficará mais rápido”, explica Juliano Cornacchia, cofundador e CEO da Vórtx. “Nossa proposta não é ir para mar aberto com esse serviço, e sim atender a todos os clientes que já estão conectados conosco”, complementa.
Atualmente, o ecossistema da Vórtx atende mais de 300 fundos, inclusive de criptomoedas, com cerca de R$ 40 bilhões em PL e mais de 5 mil séries de papéis que somam, aproximadamente, R$ 650 bilhões. Toda essa cadeia consome os serviços de crédito de outros players do mercado.
“Temos mais de 1 mil companhias conectadas aqui dentro que são nosso foco de atuação, é um mercado muito grande a ser explorado”, conclui Cornacchia.
NovaDAX
A NovaDAX destacou ao Cointelegraph que celebra seu aniversário de cinco anos com diversas conquistas. Em 2023, a corretora se tornou líder em pares BRL na América Latina e rompeu a marca de 300 criptos listadas. Além disso, a exchange registrou 325.887 de transações de Bitcoin e 86.524 transações de Ethereum, dado que demonstra a relevância das duas maiores moedas do mercado.
Desde sua fundação no Brasil, em novembro de 2018, a corretora passou por diversos desafios e evoluções constantes. Hoje, a exchange possui um dos maiores volumes de transações financeiras em cripto no país e conta com mais de 1,1 milhão de clientes.
“Estamos muito felizes por celebrar mais um aniversário. Trabalhamos continuamente para entregar a melhor experiência aos nossos clientes e fornecer um serviço de qualidade. Estamos comemorando cinco anos, e queremos comemorar muitos mais, sempre ao lado de nossos traders”, comenta Girlane Albuquerque, analista de qualidade da NovaDAX.
Atualmente, a NovaDAX possui mais de 1,1 milhão de clientes e segue realizando campanhas de relacionamento com seus traders e aumentando seu portfólio. São 334 moedas para negociar e 395 pares para negociação.
As últimas moedas listadas foram a InspectXYZ (INSP), Bounce Finance (AUCTION) e Turtsat (TURT), sendo a NovaDAX a primeira e única exchange brasileira a oferecer suporte para esses pares com BRL.
ABcripto
Já a Associação Brasileira de Criptoeconomia (Abcripto) anunciou a inclusão da Tupix Capital como seu mais recente associado. A Tupix Capital, é o primeiro Venture Capital do Brasil em conformidade com as normas da CVM, especializado em investir em startups que utilizam tecnologia blockchain para desenvolver soluções inovadoras.
A Tupix acredita que a Web3 impulsionará a criação de negócios com potencial de crescimento exponencial e com base nessa tese investe em projetos de infraestrutura, finanças descentralizadas (DeFi), inteligência artificial e games, buscando capturar o valor gerado por essa revolução tecnológica.
Bernardo Srur, diretor-presidente da Abcripto, destaca o impacto do ingresso da Tupix no mercado, potencializando um ambiente mais disruptivo e promissor.
“Acreditamos no potencial da criptoeconomia como parte fundamental para um futuro financeiro descentralizado e disruptivo que favorece o desenvolvimento do país. A chegada da Tupix Capital como associada da Abcripto proporciona novas oportunidades de investimento e evolução ao derrubar barreiras e facilitar o entendimento sobre os ativos digitais”, afirma Srur.
Cripto Galeria
A Cripto Galeria, de Brasília (DF), participa do segundo ciclo da Nano Art Hub, feira de arte que segue em cartaz até o dia 4 de fevereiro no piso térreo do Shopping Lar Center. Para essa segunda etapa, que ocorre entre os dias 7 de dezembro e 7 de janeiro, a galeria exibe uma seleção de 60 obras em NFTs, com temáticas de artistas pretos, trans, periféricos, mulheres e LGBTQIAP+.
Merece destaque o NFT exclusivo que foi criado no dia da abertura do II ciclo da feira (07/12): a artista Kelly Reis produziu, ao vivo, o grafite “Energia Dourada” em uma das paredes do estande da galeria. A imagem da obra será transformada em NFT com o intuito de preservar o registro da feira, mas também, como lembrança da participação da Cripto Galeria na Nano Art Hub.
A galeria também apresenta sete obras fígital - trabalhos que são digitais e físicos - entre elas, a série “Assim S lhe parece”, da artista curitibana Ana Kawajiri. A obra é composta por uma impressão em folha termossensível, que se apaga com a exposição do sol. Ao mesmo tempo que é composta pela imagem em arquivo digital e pelo registro na blockchain, em NFT, a obra não será apagada ou modificada. A Cripto também exibe três imagens da fotógrafa Wendella Alves em seu espaço na feira.