O mercado de criptomoedas e blockchain está com diversas novidades no Brasil, a primeira delas é da Sthom, que no quarto dia da Climate Week NYC 2024, por meio de sua equipe planetaryX, destacou seu compromisso com soluções inovadoras para proteger a biodiversidade e impulsionar a sustentabilidade global.
A empresa participou ativamente do World Biodiversity Summit 2024, evento que reuniu líderes de renome, como Inger Andersen, diretora-executiva do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP), e Cristiana Pașca Palmer, ex-secretária executiva da Convenção sobre Diversidade Biológica.
Durante o evento, a equipe da planetaryX também esteve presente no ICE Carbonomics Unplugged, onde explorou o papel dos mercados de carbono e as inovações necessárias para alcançar emissões líquidas zero.
Essas discussões abriram caminho para a Sthorm ampliar sua atuação em estratégias de mitigação climática, consolidando sua posição como protagonista no desenvolvimento de soluções financeiras e tecnológicas voltadas para um futuro mais sustentável.
Além disso, a Sthorm estreitou laços com empresas e governos na Regeneration VC, uma conferência que reuniu grandes nomes como a Patagonia e a Prime Minister de Barbados, Mia Mottley.
As conversas abordaram a reforma das instituições globais para aumentar a resiliência climática, tema central para os líderes presentes. A troca de experiências e conhecimentos fortaleceu a visão da Sthorm sobre o papel das empresas privadas na criação de soluções sustentáveis e duradouras para o meio ambiente.
Outro anúncio importante foi a parceria da Sthorm com a StoneX Carbon Solutions para o desenvolvimento de instrumentos financeiros nos Mercados de Ativos de Biodiversidade.
Ripio
A Ripio nomeou Matías Dajcz como seu novo Chief Revenue Officer (CRO). Com mais de 20 anos de experiência no setor bancário, Dajcz ingressou na Ripio em 2018 como diretor financeiro e desempenhou um papel crucial na expansão da empresa. Ele liderou parcerias estratégicas e comerciais que permitiram à Ripio atingir mais de 11 milhões de usuários em oito países, além de estabelecer a mesa de operações Over-The-Counter (OTC).
Como novo CRO, Dajcz será responsável pela expansão global da Ripio Business, a vertical corporativa da empresa. Ele pretende intensificar as sinergias entre os diversos produtos e serviços da Ripio, fortalecendo parcerias já existentes, como as realizadas com Mercado Pago no Brasil e no Chile, e a Finzi na Colômbia. Essas alianças fazem parte da estratégia da Ripio para se consolidar como um player global no ecossistema cripto.
Dajcz acredita que a Ripio está bem posicionada para aproveitar o cenário atual de mudanças no mercado financeiro, como o halving do Bitcoin, a tokenização de ativos do mundo real (RWA) e o crescente interesse por criptomoedas nas eleições americanas. Ele também aponta o crescimento do mercado norte-americano, onde lidera as operações corporativas da empresa a partir de Miami, como uma oportunidade estratégica.
Segundo Sebastián Serrano, CEO da Ripio, a nomeação de Dajcz fortalecerá a capacidade da empresa de oferecer soluções inovadoras no mercado cripto. Ele destacou a liderança de Dajcz como essencial para o sucesso da Ripio em um ambiente de transformação nas finanças globais, com o foco em aumentar as oportunidades comerciais para seus clientes.
Mercado Bitcoin
O Mercado Bitcoin (MB) anunciou sua adesão à Tokenized Asset Coalition (TAC), uma importante organização global dedicada à promoção da tokenização de ativos. Essa decisão reforça a liderança do MB no segmento de ativos digitais e sua intenção de expandir internacionalmente, fortalecendo sua atuação na transformação digital das finanças descentralizadas (DeFi).
A TAC foi criada em 2023 com o objetivo de unir os setores financeiros tradicionais e de criptomoedas, visando criar um ecossistema mais transparente e acessível. Atualmente, a coalizão conta com mais de 40 empresas, incluindo grandes nomes como a16z e Galaxy. O MB trará sua experiência com tokenização no Brasil, iniciada em 2019, para colaborar com outros líderes do setor no desenvolvimento de novas soluções e produtos.
Um recente relatório da TAC apontou que o mercado de ativos tokenizados já está avaliado em US$ 176 bilhões, com projeções de crescimento que podem atingir US$ 30 trilhões nos próximos anos. Empresas da Fortune 500 estão cada vez mais envolvidas em projetos de blockchain, o que reflete a crescente adoção da tecnologia. O MB está entusiasmado em compartilhar sua experiência com a tokenização de ativos no Brasil e contribuir para essa revolução global.
A participação do MB na TAC também permitirá a colaboração em eventos e iniciativas voltadas para a inovação no mercado financeiro, ampliando a adoção de ativos tokenizados e promovendo um sistema financeiro mais inclusivo e eficiente.
Grupo Chiliz
O Grupo Chiliz, pioneiro na conexão entre esportes e criptomoedas, anunciou o lançamento da Chiliz Sports, uma nova divisão focada em oportunidades de negócios no ecossistema SportFi.
A Chiliz Sports ajudará marcas dos setores esportivo e de tecnologia a identificar parcerias estratégicas, aproveitando a vasta rede de contatos da empresa. A nova divisão também facilitará o desenvolvimento de inovações tecnológicas relacionadas à blockchain e cripto.
Desde o lançamento da plataforma Socios.com em 2018, a Chiliz lidera o mercado de Fan Tokens, um produto digital utilizado por mais de 70 organizações esportivas. Em 2023, o grupo lançou a Chiliz Chain, uma blockchain dedicada ao esporte, que já conta com mais de 150 parceiros, promovendo sinergias entre marcas esportivas e empresas de criptomoedas. Com a Chiliz Sports, o grupo ampliará seu papel como facilitador de negócios nesses dois setores.
Além disso, a Chiliz anunciou o lançamento da Chiliz Includ3d, uma divisão de responsabilidade social focada na inclusão e educação no universo Web3. A iniciativa, anunciada durante o World Football Summit 2024, incluirá o programa Includ3d Accelerator, que será lançado em outubro e oferecerá suporte a esportes comunitários, femininos e organizações de impacto social, promovendo a inclusão no ecossistema esportivo global.
Bybit
A Bybit lançou oficialmente seu cartão de crédito no Brasil, trazendo benefícios inovadores, como cashback agressivo e opções de investimento automático. O Cartão Bybit permite que os brasileiros façam compras em milhões de estabelecimentos ao redor do mundo utilizando criptomoedas e oferece cashback de até 10%, uma das maiores taxas no mercado.
Os usuários podem ganhar cashback de 2% em todas as compras realizadas com o cartão, e clientes VIP podem obter até 10% de retorno em USDT. Além disso, o cartão oferece a função de auto-saving, onde os ativos inativos são automaticamente investidos, gerando um retorno de 6,53% ao ano em USDT, uma taxa significativamente superior ao T-Note de 10 anos, que rende cerca de 3,7% ao ano.
O Cartão Bybit, com bandeira Mastercard, já está disponível em versão digital, e a versão física será lançada em breve, compatível com Google Pay e Apple Pay. Com o cartão, os usuários também podem sacar dinheiro de caixas eletrônicos em qualquer lugar do mundo, utilizando criptomoedas como Bitcoin, Ether, USDT e outras.
Ettios.io
A digitalização de ativos, impulsionada pela tokenização, está prestes a revolucionar o setor imobiliário, com a previsão de que 65% das propriedades sejam tokenizadas até 2025. A tokenização permite que ativos físicos sejam convertidos em tokens digitais, facilitando a compra, venda e gestão de propriedades. Essa tendência promete transformar a forma como se investe em imóveis, tornando o mercado mais acessível e democrático para pequenos investidores.
De acordo com Adrián Sirio, CEO da Ettios.io, a tokenização derruba barreiras tradicionais do mercado imobiliário, permitindo que investidores adquiram frações de propriedades, sem a necessidade de grandes somas de capital. Relatórios indicam que o valor dos ativos tokenizados pode ultrapassar 1,4 trilhão de dólares nos próximos anos, com o mercado oferecendo maior liquidez e transparência, aumentando a eficiência das transações imobiliárias.
Apesar do entusiasmo, a adoção da tokenização no setor imobiliário enfrenta desafios regulatórios. Jurisdições diferentes apresentam legislações diversas para ativos digitais, o que pode dificultar a uniformidade da regulamentação global. Além disso, a segurança das plataformas blockchain é uma preocupação constante, com especialistas apontando para a necessidade de sistemas robustos para proteger os investidores e seus dados.
A tokenização também traz uma mudança cultural e estrutural no conceito de propriedade, com modelos mais participativos e flexíveis. Essa evolução promete democratizar a posse de imóveis e aumentar a participação dos investidores na gestão dos ativos, promovendo um mercado mais inclusivo e acessível para todos os perfis de investidores.