O mercado de baixa e a onda de falências que assolaram o mercado de criptomoedas em 2022 drenaram US$ 116 bilhões do patrimônio de empresários e investidores nos últimos nove meses, de acordo com estimativas recentes da Forbes.

Os prejuízos se referem ao patrimônio pessoal combinado de 17 pessoas no espaço, com mais de 15 perdendo mais da metade de suas fortunas desde março. Como resultado, 10 nomes foram removidos da lista de bilionários cripto.

Uma das maiores perdas foi atribuída ao CEO da Binance, Changpeng "CZ" Zhao. Em março, sua participação de 70% na exchange de criptomoedas foi avaliada em US$ 65 bilhões, mas agora caiu para US$ 4,5 bilhões.

O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, tem um patrimônio líquido estimado em US$ 1,5 bilhão agora, ante US$ 6 bilhões em março. A fortuna do cofundador da Ripple, Chris Larsen, foi reduzida de US$ 4,3 bilhões para US$ 2,1 bilhões, enquanto Cameron e Tyler Winklevoss, da Gemini, tinham um patrimônio avaliado em US$ 4 bilhões em março, mas agora possuem US$ 1,1 bilhão cada.

Entre os que perderam o status de bilionários estão os cofundadores da FTX, Sam Bankman-Fried e Gary Wang, cujas fortunas em março foram avaliadas em US$ 24 bilhões e US$ 5,9 bilhões, respectivamente, e em US$ 0 em dezembro. A fortuna de US$ 3,2 bilhões de Barry Silbert, fundador e CEO do Digital Currency Group, também foi totalmente perdida como resultado do contágio causado pelo colapso da FTX, segundo a Forbes.

Entre os ex-bilionários também estão Nickel Viswanathan e Joseph Lay, da empresa de software cripto Alchemy, Devin Finzer e Alex Atallah, do marketplace OpenSea, Fred Ehrsam, cofundador da Coinbase, o fundador da Microstrategy, Michael Saylor, e o capitalista de risco Tim Draper.

É improvável que o mercado de baixa termine em breve, já que a falência da FTX dissipou a confiança dos investidores e criou uma crise de liquidez em todo o setor, informou o Cointelegraph. Como resultado, o declínio do mercado deve durar até o final de 2023.

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