Encerrando a semana diversas empresas que atuam no mercado de criptomoedas no Brasil anunciaram novidades nesta sexta, 03. Entre elas, o PicPay publicou que atingiu mais de 1 milhão de clientes negociando criptoativos em sua plataforma.

Com o número a fintech se igual a outros players tradicionais como Mercado Pago e Nubank que entraram para a onda cripto e já registraram mais de 1 milhão de clientes. No entanto diferente do Nubank e Mercado Pago, o PicPay tem uma solução própria para negociação.

Além disso a fintech anunciou uma nova ferramenta de alerta com a qual os usuários podem escolher um intervlao de variação para o preço e ser avisado quando o ativo ultrapassar os intervalos definidos, uma função muito usada por traders no mercado de Futuros.

“O alerta de preços é um complemento à experiência simples que o PicPay oferece a quem se interessa pelo universo cripto. Agora, além de acompanhar as cotações no app e ter acesso aos principais tokens do mercado, o usuário tem mais uma ferramenta para reduzir a complexidade ao investir em cripto, de um jeito simples e prático.”, disse Daniel Mandil, executivo responsável por Cripto e Web3 no PicPay,

Mercado Bitcoin

Já o Mercado Bitcoin anunciou um curso de blockchain em parceria com Insper. O curso ocorrerá de 06 a 10 de fevereiro e as inscrições podem ser feitas no site da instituição de ensino. Com duração de 5 dias, o curso abordará os princípios da criptoeconomia, redes blockchain, suas principais aplicações e produtos de investimento digital, como criptoativos, tokens lastreados, NFTs e DeFi.

Serão trinta e seis horas de conteúdo lecionados por executivos do MB e especialistas do mercado: Fabio Moraes, Eduardo Pozzi, Thiago Fagundes, Marcus Salusse, Fausto Botelho, André Franco, Rony Szuster, Lucas Pinsdorf, e Juliana Facklmann.

“Nosso objetivo é construir uma ponte entre a web2 e web3, em todas as frentes – utilizando a educação financeira como vetor da revolução criada pela tecnologia blockchain. Seja em parcerias públicas ou privadas, temos a missão de mostrar as possibilidades da Web3 para o mercado tradicional, que cada vez mais busca se posicionar e atuar nessas inovações. Quem ganha, é o setor”, comenta Robson Harada, CMO da holding 2TM.

Segundo o MB, o curso é indicado para analistas de investimentos, compliance, advogados, analistas de negócios, gestores de produtos, especialistas em tecnologia, transformação digital e pesquisadores acadêmicos, todos com formação superior completa. É desejável conhecimento da língua inglesa para leitura de materiais.

CryptoRastas

Já a coleção de NFTs nacional, CryptoRastas, lançou seu selo musical em NFTs. O “drop” da primeira música/NFT “Welcome the Crypto”, de Digitaldubs e Dada Yute, gerou em 3 dias 3.17 ETH, o que corresponde a cerca de R$ 27 mil na cotação de hoje.

Em termos de comparação, para arredar essa quantia com streaming no Spotify, seriam necessários por volta de 4 milhões de plays no Brasil. Isso se artista tiver 100% dos royalties do fonograma e não tiver que dividir com gravadoras, produtores, etc.

Em valores absolutos, essa quantia pode não parecer algo tão grande, mas a música/NFT foi lançada em tiragem limitada de 100 cópias e até o momento 60% foi vendido. Do valor arrecadado pelo selo, 50% já foi doado de volta para uma carteira coletiva da comunidade, e os membros vão decidir o que fazer com esses fundos, fazendo propostas e votando na DAO (Decentralized Autonomous Organization) do CryptoRastas.

“A ideia do selo de NFTs é trazer este prazer de se colecionar música para o meio digital. Se por um lado o streaming nos dá acesso a uma infinidade de músicas pra escutar num estalo de dedos, por outro, se perde aquela sensação de possuir realmente um disco, e poder mostrar/comunicar pros amigos as coisas que realmente gostamos.”, diz Marcus MPC, criador do CryptoRastas e dj/produtor musical por trás do Digitaldubs.

Play4Change

Uma iniciativa da Play4Change em parceria com a Sonica busca ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade por meio da venda de NFTs. A coleção é dividida em quatro
níveis, que vão do "comum" ao "lendário" e oferecem benefícios ao comprador, como acesso às sessões educacionais Web3, experiência de dia inteiro visitando a Comunidade da Rocinha no Rio de Janeiro e acesso ao canal do Discord com os fundadores da P4C para receber consultoria

"Para a coleção ‘Play4Change Genesis’ criamos o avatar ‘Yara’, que simboliza a diversidade de nosso país, povo e cultura visando uma sociedade mais justa que ajudaremos a construir", conta o cofundador da Play4Change, Victor Caribe.

Ele também explica que o valor arrecadado com as vendas será reinvestido nos programas de educação em crypto e inclusão digital. De acordo com Caribe, o principal objetivo da Play4Change é usar a tecnologia para ajudar pessoas que estão fora dos sistemas educacionais ou financeiros tradicionais a resolverem problemas do dia a dia.

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Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletem as posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar uma decisão.