A operadora de telecomunicações Claro está comercializando soluções de energia solar compartilhada em cidades do Estado de São Paulo. A medida que reduz a conta de energia e portanto o custo médio por quilowatt-hora (kWh) pode beneficiar mineradores de criptomoedas nas regiões atendidas pelo serviço.

No caso da Claro a inciativa faz parte do projeto "Energia da Claro" e é executado em parceira com a RZK Energia. Recentemente as empresas inauguraram uma usina de energia solar com capacidade instalada de 6,3 MW de potência no município de Tanabi, no interior de São Paulo.

Juntas, as duas companhias já foram responsáveis pela entrega de outras quatro usinas fotovoltaicas, sendo duas no Distrito Federal e outras duas também no interior de São Paulo). O projeto também entregou duas usinas movidas a biogás (nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e de São Paulo) e uma hidrelétrica (em Mato Grosso).

Segundo a Claro, todas estas usinas totalizam capacidade instalada para a geração de 36 MW de energia proveniente de fontes 100% renováveis.

Marketplace de energia com blockchain

Desde 2019 uma parceria entre a ANEEL, o CPQD e a Copel Distribuição criou um sistema de compra e venda de energia no Brasil usando a tecnologia blockchain. No ambiente virtual ocorre a comercialização direta de energia elétrica entre consumidores e prosumidores (que produzem sua própria energia), no ambiente de geração distribuída (GD).

O projeto é conduzido pela Copel Distribuição, concessionária de energia que atua principalmente no estado do Paraná, para o qual o CPQD desenvolveu uma solução baseada em blockchain destinada a viabilizar a implantação de um marketplace descentralizado para transações desse tipo.

O uso da tecnologia blockchain permitie a comercialização de energia elétrica no marketplace de forma segura, rápida e sem intermediários, entre consumidores e prosumidores (residenciais, comerciais, industriais, etc.) que não se conhecem.

“Trata-se de uma nova relação comercial que tecnologias disruptivas como o Blockchain tornam possível. Nesse caso, os prosumidores passam a dispor de opções economicamente mais atrativas para remunerar o excedente de energia injetada no sistema de distribuição, o que tende a impulsionar a expansão da GD”, explicou no lançamento do projeto Frank Toshioka, gerente do projeto por parte da Copel Distribuição.

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