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Lucas CaramLucas Caram

Tribunal de Justiça usa blockchain para eleger representantes no Distrito Federal

Através da iniciativa, foi também possível colher votos de participantes em mais de 30 países além do Brasil, a maioria deles nos Estados Unidos.

Tribunal de Justiça usa blockchain para eleger representantes no Distrito Federal
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O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (DF) do Brasil fez uso da tecnologia blockchain para recolher votos de mais de 7.000 advogados para a indicação do chamado Quinto Consitucional, constituído de vagas de juiz destinadas a advogados e procuradores. A notícia é do portal Convergência Digital no dia 20 de setembro.

Segundo a matéria, o processo eleitoral foi organizado pela Ordem dos Advogados do Brasil do DF e pela empresa espanhola de votações em blockchain Scytl.

A diretora-executiva da empresa, Caroline Venturoli, diz que "o objetivo era ter acesso aos votos dos advogados brasileiros em território nacional e pelo mundo".

Ao final, foram 20.327 votos registrados de 7.126 votantes, representando 23% de um universo de mais de 33 mil eleitores cadastrados. Através da iniciativa, foi também possível colher votos de participantes em mais de 30 países além do Brasil, a maioria deles nos Estados Unidos.

A votação teria usado recursos da chamada Notarchain, sistema de verificação em blockchain que dá garantia a registros em cartórios, conhecida também como a "blockchain dos notários".