O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (DF) do Brasil fez uso da tecnologia blockchain para recolher votos de mais de 7.000 advogados para a indicação do chamado Quinto Consitucional, constituído de vagas de juiz destinadas a advogados e procuradores. A notícia é do portal Convergência Digital no dia 20 de setembro.
Segundo a matéria, o processo eleitoral foi organizado pela Ordem dos Advogados do Brasil do DF e pela empresa espanhola de votações em blockchain Scytl.
A diretora-executiva da empresa, Caroline Venturoli, diz que "o objetivo era ter acesso aos votos dos advogados brasileiros em território nacional e pelo mundo".
Ao final, foram 20.327 votos registrados de 7.126 votantes, representando 23% de um universo de mais de 33 mil eleitores cadastrados. Através da iniciativa, foi também possível colher votos de participantes em mais de 30 países além do Brasil, a maioria deles nos Estados Unidos.
A votação teria usado recursos da chamada Notarchain, sistema de verificação em blockchain que dá garantia a registros em cartórios, conhecida também como a "blockchain dos notários".