Uma empresa localizada em uma fazenda na Catalunha, Espanha, chamada Green Data Chain, está gerando energia para suas máquinas de mineração de Bitcoin (BTC) a partir de cocô de porco.

Isso mesmo, cocô de porco.

O excremento de porco é usado para gerar biogás que, por sua vez, é convertido em energia que abastece a fazenda de mineração dos empreendedores espanhóis composta por 16 ASIC.

"O fato de gerarmos nossa própria energia a partir de resíduos, que era um problema, e transformá-lo em uma virtude, demonstra que pode ser viável minerar na Espanha em um maneira sustentável",disse Jesús Royo, CEO da empresa.

Ainda segundo ele, a mineração de Bitcoin com base nessa energia permite obter um balanço negativo de emissão de dióxido de carbono (CO2).

“O consumo é linear: conhecendo a potência que uma máquina tem, você sabe o consumo que vai ter por um mês ou um ano”, explica Javi Sorribes, técnico da Green Data Chain.

Mineração de Bitcoin

Recentemente, a rede Bitcoin  registrou um novo recrode na nova dificuldade de mineração com uma taxa média de hash de 190,71 exahash por segundo (EH/s) – sinalizando um forte suporte da comunidade, apesar de um mercado em baixa.

A dificuldade da rede Bitcoin é determinada pelo poder computacional geral, que se relaciona com a dificuldade em confirmar transações e minerar BTC. Conforme evidenciado pelos dados do blockchain.com, a dificuldade da rede sofreu uma queda entre maio e julho de 2021 devido a vários motivos, incluindo uma proibição geral da mineração de criptomoedas da China.

No entanto, à medida que os mineradores deslocados retomaram as operações de outros países, a dificuldade da rede teve uma recuperação drástica desde agosto de 2021. Como resultado, recentemente a rede BTC registrou uma alta histórica de 26,643 trilhões. 

Dados do BTC.com estimam que a rede continuará a se fortalecer, atingindo outra alta histórica nos próximos 12 dias, com uma dificuldade de rede de 26,70 trilhões.

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