O banco central colombiano Banco de la República Colombia fez uma parceria com o consórcio R3 para testar a tecnologia de livro-razão distribuído (DLT) ou a tecnologia Blockchain, denominada Corda. Com o acordo de parceria, o banco central juntou-se efetivamente ao consórcio global R3, que agora possui uma participação total de mais de 80 instituições financeiras em todo o mundo.
Enquanto isso, R3 e a Autoridade Monetária de Cingapura (MAS) concluíram recentemente o teste do sistema Corda para pagamentos interbancários. O projeto visa criar um sistema no qual os participantes ou usuários possam transacionar em diferentes mercados mundiais 24 horas por dia, e eliminar problemas devido às diferenças de fusos horários e horários de trabalho.
Plano de diversificação da R3
A parceria com vários bancos centrais faz parte do plano do desenvolvedor de software para diversificar a participação do consórcio pela adição de reguladores financeiros e agências governamentais. Em seu anúncio de estratégia de maio de 2017, o diretor-presidente (CEO) da R3 David Rutter, disse que o plano pretende expandir os projetos-piloto da empresa para o Corda.
"Em última análise, nosso objetivo é ter os reguladores envolvidos desde o início, desde o design através da experiência e do piloto e da prototipagem".
Ensaio-piloto
Em sua declaração sobre o teste do Corda, o banco central afirmou que o teste destina-se a avaliar a eficácia da DLT na gestão de transações cambiais, no sistema financeiro da Colômbia.
"É de nosso interesse avaliar os benefícios desta tecnologia para a gestão segura e eficiente da troca de valores mobiliários no sistema financeiro colombiano".
Com a execução do piloto, espera-se que o sistema Corda ganhe apoio mais generalizado do governo colombiano - apesar de Bitcoin ser considerado ilegal no país ser considerado ilegal no país - especialmente se o teste produzir resultados positivos.