A Coke One North America (CONA) parceira da maior empresa de engarrafamento da Coca-Cola baseada nos Estados Unidos, usará o Baseline Protocol (Protocolo de Linha de Base) para aumentar a transparência e reduzir o atrito nas “transações da cadeia de suprimentos entre organizações”.
O projeto conta com parceria da CONA com empresas de tecnologia de contabilidade distribuída, bem como com os membros fundadores da Baseline Protocol, Unibright e Provide, para estabelecer um “Coca-Cola Bottling Harbour”, permitindo transações otimizadas entre fornecedores e engarrafadores internos e fornecedores externos de matérias-primas.
Engarrafadoras da Coca-Cola expandem adoção de blockchain
Em 3 de agosto, a Unibright anunciou os planos da CONA de expandir seu uso da tecnologia blockchain em toda a sua cadeia de suprimentos.
O anúncio observa que as 12 maiores engarrafadoras norte-americanas de Coca-Cola começaram a usar uma plataforma blockchain baseada no Hyperledger Fabric para gerenciamento interno da cadeia de suprimentos no ano passado, gerando maior "transparência e eficiência" nas intrincadas cadeias de suprimentos das engarrafadoras.
O novo projeto verá a CONA expandir seu uso da DLT além de sua rede interna para incorporar fornecedores externos, como fornecedores de matérias-primas que distribuem latas e garrafas.
Além de facilitar o registro de dados e a "automação complexa de processos de negócios entre organizações", o anúncio observa que o Protocolo da Linha de Base pode ser implementado para token de ativos e casos de uso de finanças descentralizadas (DeFi).
CONA espera publicar resultados no quarto trimestre
Os dados serão "baselined" na rede principal da Ethereum (ETH) para criar "uma rede integrada, privada e distribuída" para a CONA.
Falando ao Cointelegraph, o desenvolvedor da ConsenSys e o cofundador do Baseline Protocol, John Wolpert, descreveu a "linha de base" como "uma técnica para usar a Ethereum Mainnet pública para manter a consistência entre diferentes registros e sistemas de gravação".
A linha de base usa a rede principal como “middleware” para verificar a autenticidade dos dados, enquanto provas de zero conhecimento são empregadas para garantir que os dados das entidades envolvidas no protocolo não possam ser acessados por outros participantes da rede.
O Protocolo de Linha de Base foi lançado em março deste ano pela Microsoft, Ernst & Young e ConsenSys.
Espera-se que os resultados iniciais sejam exibidos durante o quarto trimestre de 2020, com a Unibright buscando demonstrar que provas de zero conhecimento podem ser aplicadas a processos de negócios padronizados, dados de linha de base podem ser usados para eliminar problemas de coordenação e o uso de tokenização de faturas.
Leia mais:
- Valor de mercado do Bitcoin agora é maior que da Intel e Coca-Cola
- A nova Coca-Cola e a necessidade de transparência algorítmica
- ‘Frigobar da Coca-Cola de graça’ é golpe e pede Bitcoin pelo WhatsApp após infectar equipamentos com vírus
- Banco Cental da Suíça, SNB acompanha de perto desdobramentos do Libra do Facebook
- A Coinbase 'pavimenta o caminho' para apoio a nova altcoin com a atualização ERC20
- Rússia: Sberbank e Interros Group concluem negócio de câmbio internacional baseado em blockchain
- Bitcoin Banco confirma limite de saque na NegocieCoins e justifica atrasos: ‘implementação de sistema de segurança’