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Usuários da Claro podem carregar créditos no celular usando criptomoeda 'minerada na nuvem'

Electroneum anuncia pareceria que permitirá converter ETN minerado em créditos na operadora Claro

Usuários da Claro podem carregar créditos no celular usando criptomoeda 'minerada na nuvem'
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Usuários da Electroneum, poderão converter tokens ETN em créditos para chamadas telefônicas e pacotes de dados na operadora Claro, segundo um comunicado de imprensa compartilhado com a Cointelegraph em 07 de agosto.

Segundo o comunicado a companhia de criptomoedas escolheu o Brasil para dar próximo passo rumo à adoção em massa de suas aplicação que concede recompensa de US$ 3 por mês para usuários em uma espécie de “mineração mobile em nuvem” por meio de um protocolo único conhecido como Prova de Responsabilidade (PoR).

Visando esta expansão a empresa anunciou uma parceria que possibilita que as recompensas de usuários brasileiros na altcoin possam ser trocadas por crédito e pacotes de dados da operadora Claro.

“Isso marca uma nova era para nós e para a indústria de criptomoedas em geral. Estamos investindo em talentos e P&D (pesquisa e desenvolvimento) para liderar o caminho na adoção em massa. Já temos um case de sucesso na África do Sul e agora queremos trilhar o mesmo caminho no Brasil e em outros países que serão anunciados ao longo de 2019”, afirmou Richard Ells, CEO da empresa.

O Brasil teria despertado a atenção da ETN não apenas pela sua população de mais de 200 milhões de habitantes, mas também por ser um país jovem – a média populacional é de 32 anos e ocupar o quinto lugar no ranking global de posse de criptomoedas.

Segundo o comunicado, outra particularidade que chamou a atenção sobre o mercado brasileiro é o fato de existirem mais de 230 milhões de smartphones em uso no país, mais de 1 por habitante, de acordo com dados da FGV. Além disso, estatísticas do Banco Mundial mostram que 25% da população vive abaixo da linha da miséria e esse é o mesmo contingente de pessoas que não possuem contas em banco.

“O Brasil tem as condições ideais para a expansão da nossa comunidade, que já conta com mais de 3,1 milhões de pessoas. É somente o início da nossa expansão para os países em desenvolvimento”, explica Ells.

Recentemente a empresa anunciou seu próprio smartphone que pode ser comprado por US$ 50 e, segundo a empresa, foi projetado para as necessidades das pessoas nas regiões em desenvolvimento.

Como reportou o Cointelegraph, a gigante sulcoreana de tecnologia Samsung anunciou o lançamento de seu Kit de Desenvolvimento de Software (KDS) para blockchain e aplicação descentralizada (DApp).

Segundo o anúncio, o Samsung Blockchain SDK permite a gestão e o backup de contas, pagamento e a facilitação de assinaturas digitais, além de suporte à Samsung Keystore e para carteira fria. A página dedicada ao KDS também explica que ele é um 'superset' de todos os kits de desenvolvimento de software da empresa, incluindo o Samsung Blockchain Keystore SDK.