Changpeng "CZ" Zhao, que deverá retornar ao tribunal em 30 de abril para receber a sentença por sua confissão de culpa criminal, deu a entender que está envolvido em um projeto "sem novos tokens."

Em uma publicação no X divulgada em 18 de março, Zhao anunciou um novo projeto voltado para a educação, supostamente relacionado criptomoedas e tecnologia blockchain. O ex-CEO da Binance disse que "nenhum novo token" estaria envolvido no misterioso projeto, acrescentando que planejava divulgar mais detalhes em breve.

Fonte: Changpeng Zhao

CZ renunciou ao cargo de CEO da Binance, uma das maiores exchanges de criptomoedas do mundo, em novembro de 2023 como parte de um acordo com as autoridades dos Estados Unidos. O acordo com o Departamento de Justiça dos EUA, o Departamento do Tesouro e a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) determinou que a Binance pagasse US$ 4,3 bilhões e que Zhao se declarasse culpado de uma acusação relacionada à falha da exchange em manter um programa eficaz de combate à lavagem de dinheiro.

Zhao permaneceu sob liberdade condicional nos EUA sob uma fiança de US$ 175 milhões. A equipe jurídica de CZ solicitou várias vezes a um juiz que lhe fosse permitido visitar sua família nos Emirados Árabes Unidos. Sua audiência de sentença estava inicialmente prevista para ocorrer em fevereiro, mas foi adiada para 30 de abril. Alguns especialistas sugeriram que o ex-CEO da Binance poderia pegar de 12 a 18 meses de prisão.

Desde o acordo judicial, CZ tem mantido distância das redes sociais, publicando principalmente mensagens sem relação com a indústria de criptomoedas. Sua publicação de 18 de março causou muita especulação sobre a natureza de seu novo projeto entre os seus seguidores, mas não está claro o que Zhao está planejando no momento da publicação deste artigo.

A Binance, a Binance.US e Zhao enfrentam também uma ação judicial movida pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA em junho de 2023. Em um processo judicial de 5 de março, o braço americano da exchange disse que o regulador havia dado um "golpe quase mortal" nos negócios da empresa com a ação de execução.

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