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Banco Central do Brasil perde oportunidade ao não usar Blockchain no Open Banking afirma especialista

Para especialista Banco Central do Brasil deveria usar blockchain no Open Banking

Banco Central do Brasil perde oportunidade ao não usar Blockchain no Open Banking afirma especialista
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O Banco Central do Brasil perde oportunidades ao não adotar blockchain no sistema do Open Banking, segundo o especialista Maurício Magaldi.

Para Magaldi o Open Banking é o caso de uso perfeito para blockchain.

"Tudo o que está sendo tratado precisará ser feito de maneira distribuída, e blockchain poderia gerenciar as trocas de informação", disse.

Magaldi defendeu o uso de blockchain durante um podcast na plataforma noomis da Fabraban.

Além do uso de blockchain no Open Banking o especialista também destacou um exemplo que ocorre na Itália, no qual blockchain é usado na reconciliação interbancária, que é um processo operacional em que bancos têm conta dentro de outros bancos para tratar questões de fluxo financeiro.

Open Banking não terá blockchain

Embora o especialista tenha defendido o uso de blockchain, o novo sistema que o Banco Central deve lançar em novembro não faz uso da tecnologia.

Desta forma, o BC vai usar um sistema centralizado que ficará sob administração da instituição utilizando um processo já existente de autenticação por meio de certificado digital e chaves públicas.

"O Open Banking consiste no compartilhamento padronizado de dados e serviços por meio de abertura e integração de plataformas e infraestruturas de sistemas de informação, com o uso de interface dedicada para essa finalidade, por instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil", destacou o BCB.

Open Banking e fintechs

O sistema de Open Banking, que o Banco Central do Brasil colocará em igualdade bancos e fintechs declarou o diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do BC, João Manoel Pinho de Mello.

“O ‘open banking’ é uma iniciativa, inclusive no caso do Reino Unido, de fomento à competição. Nós, do BC, temos procurado esclarecer que o importante é estimular a concorrência, que traz melhores produtos, a custo mais baixo para o cliente. A concorrência pode acontecer com concentração alta ou baixa. A competição é o que importa”, declarou.

Ainda segundo Pinho de Mello o Banco Central deseja que o Open Banking aumente a concorrência no mercado financeiro, oferecendo um acesso 'igualitário' ao sistema financeiro para empresas que apostam na inovação.

Rocelo Lopes, CEO da Stratum Blockchain Tech, é um dos principais entusiastas do Open Banking entre os empresários de Bitcoin e criptmoedas e destacou que o sistema pode ser uma oportunidade única que pode significar uma 'revolução' para a adoção do Bitcoin no Brasil.

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