A Ark Invest, empresa de gestão de investimentos de Cathie Wood, continua acumulando ações da Coinbase (COIN) em meio ao mais recente declínio do mercado de criptomoedas.
Em 10 e 13 de fevereiro, a Ark fez suas primeiras compras de COIN desde meados de janeiro, adicionando uma exposição significativa à maior exchange de criptomoedas dos Estados Unidos.
Na sexta-feira passada, a Ark comprou 139.105 ações da COIN para o fundo negociado em bolsa (ETF) ARK Innovation (ARKK), de acordo com uma notificação do investidor checada pelo Cointelegraph. No mesmo dia, a gestora também comprou 23.220 cotas de COIN para alocação em outro fundo, o ARK Next Generation Internet ETF (ARKW). A empresa de gestão de ativos gastou um total de US$ 9,2 milhões nesses investimentos em ações da Coinbase.
Em 13 de fevereiro, os fundos ARKK e ARKW da Ark continuaram a acumular ações da Coinbase, adicionando 102.281 ações COIN e 16.414 ações COIN, respectivamente. Com a COIN fechando em US$ 56,4 na segunda-feira, as compras custaram à Ark cerca de US$ 6,7 milhões.
Em apenas dois dias, a Ark gastou quase US$ 16 milhões em ações da Coinbase, ou US$ 3,5 milhões a mais do que acumulara em ações da COIN em janeiro. Em 14 de fevereiro, as compras mensais de COIN da Ark totalizaram 280.000 ações, enquanto em janeiro a Ark comprou mais de 330.000 ações da COIN.
Todas as compras de COIN da Ark até agora em 2023 totalizam 614.657 ações, compradas por $ 28,8 milhões.
As últimas compras ocorrem quando a CEO e diretora de investimentos da Ark Invest, Wood, continua a expressar uma perspectiva otimista com relação ao mercado de criptomoedas.
Em 3 de fevereiro, Wood reiterou novamente sua postura otimista em relação ao Bitcoin (BTC), prevendo que o Bitcoin atingirá US$ 1 milhão até 2030. A especialista em investimentos acredita que o Bitcoin deve ser adotado por países com problemas de inflação como uma apólice de seguro e proteção devido à resiliência de sua rede.
A executiva-chefe da Ark também acredita que o mercado de criptoativos passará por uma grande reviravolta em 2023 devido à inflação e a um potencial pivô do Banco Central dos EUA (Fed).
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