Em uma série de ofícios o Conselho Administrativo de Defesa Econômica, CADE, noticiou algumas das principais operadoras de pagamentos digitais em operação no Brasil.

Assim o CADE pede esclarecimentos à PicPay, PayPal, UOL, Mercado Livre e Stone sobre operações com Bitcoin e criptomoedas.

Os ofícios fazem parte do processo que apura supostas condutas anticoncorrenciais praticadas por instituições bancárias em desfavor de empresas corretoras de criptoativos.

CADE quer informações

No documento o CADE pede que as empresas respondam a três perguntas sobre a relação com empresas de Bitcoin.

Assim, o regulador solicita que as empresas informem detalhadamente as normas de segurança e de rastreamento em relação a transações realizadas por corretoras de criptoativos.

Além disso o CADE também pede que a empresa informe se já identificou operações ilícitas realizadas por corretoras de criptoativos e, em caso positivo, que informe a quantidade de casos e as providências tomadas por sua empresa.

Também pede que sejam encaminhadas outras informações "que entender relevantes ou necessárias para a análise do tema por este Conselho.".

As empresas que não responderem estão sujeitas a uma multa diária de R$ 5 mil.

Grandes clientes

Recentemente as exchanges brasileiras Cryptex, Walltime, Coinext e Braziliex foram notificadas pelo CADE e devem prestar informações sobre três de seus maiores investidores das exchanges.

O documento enviado para as corretoras não justifica o pedido, dando apenas o prazo do dia 17 de agosto para as exchanges identificarem seus "três principais clientes no que tange a criptoativos".

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