Os gráficos do trading view da manhã desta segunda-feira (22) mostravam o índice de força relativa (RSI) do Bitcoin (BTC) situado próximo a 56, o que indicava forte ação de compra da criptomoeda. O movimento coincide com o que desenha como tentativa dos touros em manter o suporte do BTC, que era trocado de mãos pouco acima de US$ 21,2 mil e com baixa de 0,7%. Já a capitalização de mercado era de US$ 1,04 trilhão e registrava recuo de 1,75% com o Bitcoin respondendo por 40,3% de dominância de mercado, de acordo com o mapeamento do CoinMarketCap.

No final da última semana, o preço do Bitcoin caiu abaixo de sua média móvel exponencial de 20 dias e de sua média móvel simples de 50 dias, respectivamente US$ 22,8 mil e US$ 22,3 mil, e uma nova quebra poderia levar o BTC para uma nova correção de preços, na região entre US$ 17,6 mil e US$ 18,6 mil, segundo alguns analistas. Por outro lado, a recuperação das médias móveis, poderia levar o BTC para cima dos US$ 23,6 mil, segundo eles. 

O recuo no preço do Bitcoin e da maioria das altcoins coincide com as as declarações feitas na última quinta-feira pelo presidente regional de St. Louis, James Bullard, do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos. Bullard disse que apoiaria um terceiro aumento consecutivo de 75 pontos-base na taxa de juros durante a reunião do Fed de setembro como forma de manter a ofensiva da instituição monetária contra a inflação e reduzir a alta dos preços dos estimandos 9,1% para os 2% pretendidos pelo Fed. 

O Ethereum (ETH), que detinha 19% de participação de mercado, estava precificado em US$ 1.569 e operava em queda de 3%. Percentual semelhante ao das outras principais altcoins em volume de mercado. O BNB estava precificado em US$ 295,5 (+0,1%), o XRP era transacionado pouco acima de US$ 0,33 (-2,67%), o ADA era trocado de mãos em torno de US$ 0,45 (-2,42%), o SOL valia US$ 34,72 (-3,49%), o DOT estava cotado em US$ 7,21 (-2,9%), o DOGE equivalia a aproximadamente US$ 0,07 (-3,85%). 

Por outro lado, algumas altcoins continuavam aparentemente indiferentes aos tremores recentes do mercado de criptomoedas e operavam em alta, algumas em percentuais expressivos. O XYO, por exemplo, token da rede blockchain que promete recompensa aos usuários por meio da “geomineração” através de seus smartphones, operava em alta diária de 24,5% e era negociado pouco acima de US$ 0,0092. 

O Energy Web Token (EWT) estava precificado em US$ 4,86 (+11,8%), o TRIBE valia cerca de US$ 0,2 (+19%), o Mettacraft (MCT) era negociado por US$ 2,33 (+10%), o ALPINE era transacionado por US$ 4,37 (+14%), o LAZIO estava cotado em US$ 5,68 (+13%). O IHC, token da rede cross-chain Inflation Hedging Coin, que opera queimas regulares de IHC determinados pela inflação dos EUA, operava em alta de 25% e era trocado de mãos por cerca de US$ 0,0003.

No último final de semana, a criptomoeda que “vai do céu ao inferno” bateu novo recorde, oscilou 31.224% em três dias e colocou o mercado em alerta, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

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