Fundos com exposição a criptomoedas receberam mais de R$ 3,5 bilhões ao longo da última semana, aponta um relatório da gestora CoinShares, publicado nesta segunda-feira (5). Brasileiros alocaram R$ 6,5 milhões em fundos cripto no mesmo período, marcando a sexta semana consecutiva de aportes, que totalizam R$ 157,5 milhões.
Os aportes direcionados a fundos brasileiros, no entanto, superaram apenas os investimentos vistos na Austrália e França, que são países com baixa quantidade de ativos sob gestão (AUM, na sigla em inglês). Enquanto isso, os Estados Unidos dominaram o fluxo de depósitos, com R$ 3,6 bilhões recebidos pelos fundos negociados no país.
Suécia e Canadá foram os únicos países presentes no relatório da CoinShares que apresentaram fluxos negativos de capital, com saídas de R$ 41 milhões e R$ 156,5 milhões, respectivamente.
AUM de fundos cripto por país. Imagem: CoinShares
Os fundos com exposição ao Bitcoin (BTC), como de costume, representaram mais de 99% do fluxo de depósitos na semana passada. No mesmo período, os fundos apostando na queda do BTC declinaram R$ 26,5 milhões em AUM, na sigla em inglês.
Além dos fundos expostos à queda do BTC, os instrumentos de investimento com exposição ao Ethereum (ETH) também mostraram queda em AUM na última semana, com redução de R$ 32 milhões.
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A Solana (SOL), por outro lado, foi a criptomoeda mais buscada por investidores que se posicionam no mercado cripto através de fundos, com crescimento de R$ 67 milhões em AUM no mesmo período. O crescimento em ativos sob gestão tornou o acumulado anual em ativos sob gestão dos fundos de SOL em R$ 20 milhões, revertendo o saldo negativo exibido até a última semana de janeiro.
AUM de fundos cripto por ativo de exposição. Imagem: CoinShares
Os fundos expostos a cestas de criptoativos também têm recebido atenção dos investidores, recebendo fluxo de R$ 12 milhões em aportes na semana passada, e apresentando o maior crescimento em AUM no acumulado anual depois dos fundos expostos ao BTC.