Os brasileiros estão entre os principais adeptos do sistema de renda básica universal com criptomoedas criado pela exchange global e-Toro.

Desta forma, segundo relatório compartilhado com o Cointelegraph pela empresa, os usuários do Brasil estão entre os 12 maiores da plataforma.

No entanto embora os brasileiros sejam os maiores usuários de criptoativos da América Latina eles somam pouco menos de 1 mil usuários no sistema da e-Toro.

Enquanto isso, argentinos lideram a adesão da plataforma com quase 6 mil usuários, seguidos pelos espanhóis, colombianos e venezuelanos.

 

No total usuários de 161 países aderiram a iniciativa o que representa que o sistema da e-Toro já atingiu 83% dos países do globo.

Ainda segundo a empresa, mais de 41 mil wallets foram criadas e no primeiro mês do sistema, mais de US$  2,5 milhões foram distribuídos em tokens G$.

Renda Universal

O projeto da e-Toro visa criar uma renda básica universal, com criptomoedas, como forma de estimular a economia mundial.

Desta forma a empresa está fornecendo aos usuários cadastrados uma renda diária para cobrir suas necessidades básicas. 

O conceito é antigo e defendido no Brasil pelo ex-senador Eduardo Suplicy (PT) mas  ganhou força em 2019 na comunidade de criptomoedas graças à plataforma de campanha do ex-candidato à presidência dos EUA, Andrew Yang.

O projeto da e-Toro é chamado GoodDollar.

“Há duas razões para isso: uma, é o nível de desigualdade que é impulsionado pelo modo como o sistema funciona, onde os ricos ficam mais ricos e os pobres ficam mais pobres. O segundo é a falta de transparência sobre como o dinheiro é emitido, usado e movimentado. Por definição, o dinheiro que rende juros recompensa aqueles que têm a maior quantidade de dinheiro”, disse Yoni Assia, fundadora e CEO da eToro.

GoodDollar

“G$ é um token baseado em reserva, o que significa que tem valor monetário real e liquidez desde o primeiro dia. Rendimentos, juros de staking, taxas de mineração de liquidez e outras inovações DeFi ainda a serem criadas são todas maneiras diferentes de criar e obter valor de forma sustentável para fortalecer a reserva GoodDollar”, destacou Anna Stone, chefe do Go-to-Market.

Desta forma o GoodDollar é apoiado por uma cesta monetária de criptoativos cujo valor é derivado dos juros gerados por protocolos.

Por meio dos juros de reserva acumulados, moedas de G$ são cunhadas: apoiadores individuais e corporativos recebem pagamentos de rendimento de taxa de mercado em G$, e um valor diário é reservado para distribuição como renda básica para os participantes da plataforma.

No lançamento, o DAI será o primeiro criptoativo com suporte na reserva monetária do GoodDollar, enquanto o Compound está definido para se tornar o primeiro protocolo integrado da plataforma. 

“DAI é a stablecoin descentralizada líder de mercado e um dos ativos mais populares para staking; sua natureza estável torna-o útil como moeda de reserva inicial, uma vez que o G$ se destina a ser usado para troca e comércio. O Compound foi amplamente aceito por stakers e usuários, com mais de 600 milhões de dólares em ativos no Compound”, disse Tomer Bariach, chefe de design de produto e token da GoodDollar.

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