A corretora Bitnuvem anunciou uma otimização na plataforma que permitiu as taxas de envio de Bitcoin diminuírem pelo menos 50%.

Segundo a empresa, em um comunicado encaminhado ao Cointelegraph, com a redução ela se tornou uma das corretoras com a taxa de envio mais baratas do mercado brasileiro.

Bitnuvem

Ainda segundo o comunicado, os clientes da Bitnuvem podem enviar Bitcoins escolhendo entre três taxas: prioritário, regular e baixa.

Porém, cada uma das taxas é diferenciada pelo valor cobrado e tempo de compensação no endereço destino.

Assim, após a atualização o cliente pagará>

  • Cerca de 0,0008453 btc (aproximadamente R$4,07) nos envios prioritários,
  • 0,0003675 (aproximadamente R$1,77) para envios regulares
  • 0,00001838 (aproximadamente R$ 0,89), na taxa mais baixa.

Questionado o a respeito do motivo dessa otimização, Lucas Prado, responsável pela Bitnuvem, informou que ao analisar o mercado brasileiro de Bitcoins percebeu uma alta nas taxas cobradas.

"Em um cenário pós halving julgamos importante essa otimização do sistema, pois percebemos uma alta nas taxas cobradas pela rede quando ocorrem grandes variações no preço do Bitcoin.

Após a atualização conseguimos diminuir com sucesso as taxas de envio cobrada de nossos clientes e ainda mantê-los bem posicionados na rede Bitcoin", destacou.

Bitcoin

Recentemente as taxas médias de transação do Bitcoin caíram abaixo da marca de US$ 1 e estão de volta aos níveis de antes do halving.

De acordo com dados do site BitInfoCharts, de 20 de maio a 14 de junho, as taxas de transação do Bitcoin (BTC) diminuíram 91%, de US$ 6,65 para US$ 0,56.

Isso segue um pico pós-halving, no qual as taxas aumentaram mais de 1600% entre 5 de abril e 20 de maio.

segundo halving do BTC em 2016 viu as taxas aumentarem 200%, passando de US$ 0,08 em 1º de maio para um pico local de US$ 0,24 em 31 de julho.

No entanto, as taxas de transação durante o halving (US$ 0,17 em 9 de julho) foram aproximadamente as mesmas nos dois meses após o halving, de U $ 0,37 em outubro de 2016.

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