O Brasil acaba de ganhar um novo token RWA (Real World Asset) que promete um rendimento de 21,07% ao ano. O valor é maior do que o da APR da Binance para os produtos de simple ear em USDT. A iniciativa vem da parceria entre a Tiba e a da tokenizadora Liqi, utilizando recebíveis de crédito como lastro.

A Tiba criou uma solução de pagamento chamada Tiba Pix, uma alternativa ao tradicional cartão de crédito. Esse sistema permite que estabelecimentos comerciais reduzam custos entre 10% e 30%, comparado às taxas de operadoras de cartões.

Cada transação gera uma Cédula de Crédito Bancário (CCB), um título de crédito que lastreia o certificado de recebíveis. Esses certificados estruturam o novo token, garantindo que cada operação tenha garantia de pagamento e segurança aos investidores.

O token da Tiba é emitido com rentabilidade de CDI + 7%. Além disso, os prazos são curtos e previsíveis, com liquidação ocorrendo, em média, em seis meses.

Os investidores recebem retornos rapidamente, acompanhando a performance das transações em tempo real. A coobrigação da Tiba adiciona uma camada extra de segurança, já que a empresa garante o pagamento dos recebíveis em caso de inadimplência.

Novo token RWA no Brasil

Segundo a Liqi, esse token é voltado para investidores que buscam rentabilidade com baixo risco. O lastro em recebíveis comerciais e a análise rigorosa de crédito reduzem as chances de perdas, tornando-o uma opção segura e lucrativa.

A Tiba já movimentou R$ 20 milhões em transações e tem um histórico sólido de atuação no mercado de crédito. Com uma equipe experiente desde 2016, a empresa conhece as necessidades do setor e desenvolve soluções inovadoras para negócios de pequeno e médio porte.

O mercado de tokenização de ativos do mundo real (RWA) está crescendo rapidamente, e as previsões para 2030 indicam um setor bilionário, podendo ultrapassar a casa dos US$ 30 trilhões. Diversas instituições financeiras de renome analisaram o potencial desse mercado e projetaram diferentes cenários de crescimento.

As projeções variam conforme o cenário considerado (base/bear ou otimista/bull). Algumas das principais estimativas incluem:

  • McKinsey & Company: estima um mercado entre US$ 2 trilhões e US$ 4 trilhões.
  • 21.co: projeta um crescimento mais agressivo, com valores entre US$ 3,5 trilhões e US$ 10 trilhões.
  • Citi: mantém uma previsão estável de US$ 4 trilhões.
  • Roland Berger: acredita em um mercado de US$ 10,9 trilhões, sem variações entre cenários.
  • Boston Consulting Group (BCG): aposta em um mercado de US$ 16 trilhões.
  • Standard Chartered: apresenta a previsão mais ousada, com um mercado de US$ 30,1 trilhões.