Funcionários do governo dos EUA e do Reino Unido disseram que estão "olhando para as criptomoedas" esta semana, pois o tema ganhou considerável foco no World Economic Forum de 2018.

Falando no evento anual, o secretário do tesouro dos EUA, Steven Mnuchin e a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, disseram que o "uso ilícito" ou "criminal" do Bitcoin foi o motivo para se garantir uma regulamentação apropriada.

"O meu foco número um em criptomoedas, sejam moedas digitais ou Bitcoin ou outras coisas, é que queremos garantir que elas não sejam usadas para atividades ilícitas," disse Mnuchin à CNBC.

"Então nos Estados Unidos, nossos regulamentos (indicam que) se você é uma carteira de bitcoin você está sujeito aos mesmos regulamentos que um banco."

Theresa May, entretanto, ecoou a necessidade de garantir que o Bitcoin tivesse apenas usos autênticos no Reino Unido, uma vez que se prepara para deixar a União Européia com apenas regulamentos limitados envolvendo as criptomoedas.

"Em áreas como criptomoedas e Bitcoin, devemos olhar isso de forma muito séria, precisamente pela forma como eles podem ser usados, particularmente por criminosos", disse May em entrevista à Bloomberg.

"É algo que vem se desenvolvendo ... acho que é algo que precisamos prestar atenção."

Como o Cointelegraph revela as informações sobre criptomoedas pelos líderes mundiais em Davos, soubemos do seguinte sobre a Comissão de Valores Mobiliários (SEC), e seu presidente Jay Clayton, co-autor de um artigo no The Wall Street Journal na quarta-feira, 24 de janeiro.

A peça de Clayton é dedicada à chamada "tecnologia de livro razão distribuído" e como seu futuro regulatório deve ser visto. Echoing May e Mnuchin, o presidente da SEC reiterou a necessidade de uma supervisão rigorosa da "oferta, venda e negociação" de criptomoedas:

"A SEC buscará vigorosamente as criptomoedas que procuram evadir os requisitos de registro, divulgação e antifraude de nossas leis de valores mobiliários", escreveu no WSJ.

"Se o histórico é um guia, é provável que DLT seja seguido por muitas mais inovações que mudem as nossas vidas. Mas não permitiremos que esse ou qualquer outro avanço perturbem nosso compromisso com mercados justos e sólidos."