Em maio, os volumes de BTC, ETH, ADA e MATIC negociados por brasileiros atingiram suas marcas mais baixas de 2023. Os dados são da Receita Federal. Além disso, o volume de criptomoedas negociadas por brasileiros caiu quase R$ 5,7 bilhões entre abril e maio deste ano, apontam dados da Receita Federal. A queda pode estar ligada à redução das negociações com USDT, que caíram em proporção semelhante.
Mínimas nos volumes
O total negociado em Bitcoin (BTC) e demais criptomoedas caiu apenas 18% entre abril e maio. Mesmo assim, os volumes das maiores criptomoedas em valor de mercado atingiram suas marcas mais baixas do ano.
O volume de BTC negociado e declarado no Brasil atingiu, em maio, sua marca mais baixa de 2023. Ao todo, foram negociados R$ 957 milhões, com queda de 20,3% entre abril e maio.
As negociações com Ethereum (ETH) também atingiram seu volume mais baixo de 2023, somando R$ 188,8 milhões em maio. O volume é 29,4% menor em relação ao que foi movimentado através de ETH em abril.
Cardano (ADA) e Polygon (MATIC) também registraram seus volumes mais baixos deste ano, com movimentações de R$ 9,4 milhões e R$ 22,6 milhões, respectivamente. De qualquer forma, ambos os criptoativos seguem entre os dez mais negociados por brasileiros.
Além de BTC, ETH, ADA e MATIC, as criptomoedas ‘queridinhas’ dos brasileiros incluem XRP, Litecoin (LTC) e Solana (SOL). O status é conquistado quando esses criptoativos permanecem entre os dez mais negociados nos últimos seis meses, nos dados divulgados pela Receita Federal.
Dez criptoativos mais negociados por brasileiros em maio de 2023
Mudanças nas stablecoins
Apesar das mudanças em volume exibidas por Bitcoin e demais criptomoedas, o cenário de stablecoins passou por mudanças ainda mais drásticas. Em abril deste ano, as negociações com USDT somaram R$ 18,6 bilhões em volume, representando 85,1% do total negociado naquele mês.
Em maio, as movimentações com a maior stablecoin em valor de mercado caíram para R$ 12,8 bilhões, uma queda de aproximadamente R$ 5,8 bilhões. A proporção em relação ao volume total do mês também caiu, chegando a 79,1%.
O espaço perdido pelo USDT entre abril e maio foi conquistado pelo USD Coin (USDC). Em maio, o total negociado em USDC foi de R$ 955,5 milhões, valor 129% maior em relação aos R$ 416,5 milhões movimentados usando a stablecoin em abril. A participação no volume total também saltou, saindo de 1,9% para 5,9%.
Mesmo com as mudanças nos volumes negociados usando USDT e USDC, o uso de BRZ permanece estável no Brasil. Com crescimento de R$ 24 milhões entre abril e maio, a stablecoin pareada ao valor do real ainda é a terceira mais movimentada no país, somando R$ 404 milhões nos dados mais recentes divulgados pela Receita Federal.
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