Em um impressionante movimento de alta o Bitcoin subiu mais de 8% hoje, 29 de abril, levando o preço da criptomoeda a ficar acima de US$ 8.330 pela primeira vez no mês. O valor que o BTC atingiu não era visto desde março deste ano, quando o mercado foi sacudido pelo avanço do coronavírus em todo o mundo. No Brasil a principal criptomoeda do mercado está cotada cima de R$ 45 mil segundo dados do Cointrademonitor.

O movimento de alta ocorre a cerca de 13 dias do halving, que reduzirá a recompensa de mineração pela metade e consequentemente, o  número de novos bitcoins no mercado. O evento tem sido apontado como um grande catalisador nos preços e teria sido responsável por altas históricas no passado, após o seu acontecimento.

Contudo, apesar da alta ainda há dúvidas entre traders e analistas sobre a capacidade do Bitcoin sustentar seu valor após o evento e diversos analistas acreditam que o Bitcoin está precificado atualmente como 'marketing' ou seja, há um aumento do preço na expectativa do halving, contudo, após o evento, apontam que deve ocorrer uma queda massiva, já que haverá a frustração com um 'rali' que não deve ocorrer e com a liquidação dos mineradores.

Enquanto isso, em termos de ganhos no ano atual, o BTC está superando o dólar e as ações, e 9,5% está na esteira do desempenho de 12,1% do ouro.

Com o movimento de alta o especialista em análise gráfica do Cointelegraph, Rakesh Upadhyay, destacou que o rali pode levar o BTC até US$ 9.200 em breve.

"Contudo, por outro lado, se os bears baixarem o preço abaixo da EMA de 20 dias, é possível uma queda na média móvel simples de 50 dias (US $ 6.676). A tendência ficará negativa em um intervalo abaixo de US $ 6.471,71. As paradas em 50% das posições longas podem ser mantidas em US $ 7.000, enquanto o restante pode ser mais alto, para US $ 6.450. Essa medida reduzirá o risco e protegerá os lucros", disse.

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