Em meio a uma alta meteórica no mercado de criptomoedas, o Bitcoin (BTC) está ultrapassando outra grande empresa americana em termos de capitalização de mercado.
Quando o preço do Bitcoin cruzou brevemente o limite de US$ 18.000 em 18 de novembro, a capitalização de mercado do Bitcoin subiu acima de US$ 336 bilhões, ultrapassando a capitalização de mercado da Nvidia - uma das fabricantes de placas de vídeo mais conhecidas do mundo.
Em 17 de novembro, as ações da Nvidia fecharam em US$ 330,7 bilhões, de acordo com dados da Macro Trends. O fechamento segue uma queda significativa de um limite de US$ 358,7 bilhões registrado em 2 de novembro. No momento da publicação deste artigo, a capitalização de mercado do Bitcoin é de US$ 336 bilhões, de acordo com dados da CoinMarketCap.
O novo marco da capitalização de mercado do Bitcoin contra a Nvidia vem quando o Bitcoin e a Nvidia têm tido um grande crescimento em 2020.
Conforme relatado pelo Cointelegraph, o Bitcoin subiu quase 400% este ano, disparando de menos de US$ 4.000 em janeiro de 2020 para mais de US$ 18.000 em novembro. A capitalização de mercado da Nvidia subiu mais de 100% este ano, passando de cerca de US$ 150 bilhões para mais de US$ 350 bilhões. De acordo com os resultados financeiros da Nvidia divulgados em agosto de 2020, a empresa teve uma receita recorde de US$ 3,87 bilhões no segundo trimestre de 2020, um aumento de 50% em relação a 2019.
O Bitcoin e a Nvidia têm laços estreitos, já que a última está fornecendo uma das placas de GPU de melhor desempenho do mundo para minerar criptomoedas como o Bitcoin. Conforme relatado anteriormente, a Nvidia pode estar enfrentando alguns problemas devido à sua atividade relacionada à mineração de criptomoedas.
Em maio de 2020, uma ação coletiva acusou a Nvidia de deturpar mais de US$ 1 bilhão em vendas para minimizar a dependência da empresa nas vendas para criptomoedas. Em setembro de 2020, os representantes legais da Nvidia argumentaram que seus investidores não têm direito de acessar registros internos da empresa sobre a "mania da criptomoeda" de 2017 e 2018.
LEIA MAIS: