O preço do Bitcoin subiu para US$ 124 mil e registrou uma nova máxima histórica nesta quarta, 13, consolidando seu espaço como a maior criptomoeda do mercado.
Junto com o BTC, as altcoins também brilharam com o OKB da OKX subindo 250%, Solana e XRP pouco mais de 3% cada um e BNB mais de 2%.
No embalo dessa valorização, o analista do canal Altcoin Buzz destacou quatro projetos que, segundo ele, estão “futureproof”, ou seja, preparados para crescer ainda mais no cenário global.
Segundo o especialista, entre mais de 25 mil criptomoedas em circulação, apenas oito cumprem as exigências do padrão ISO 222, que está se tornando o novo padrão global de pagamentos.
Esse protocolo, adotado por bancos e governos, permite processar trilhões de dólares diariamente e garante interoperabilidade com sistemas financeiros tradicionais.
O primeiro destaque é o Cardano (ADA), conhecido por sua posição estável entre os dez maiores projetos em valor de mercado.
O analista lembra que a rede ganhou atenção recente com o airdrop Glacier, que beneficiou milhões de carteiras.
Com a conformidade ao ISO 222, o Cardano oferece integração fluida com bancos, suporte a contratos inteligentes e baixa taxa de transações.
Além disso, utiliza o modelo UTXO, o mesmo do Bitcoin, facilitando conexões diretas com outras redes compatíveis e aumentando sua atratividade para o setor financeiro.
Qual criptomoeda comprar
Na segunda posição, o analista cita o Stellar (XLM), criado para permitir transferências entre qualquer par de moedas.
A rede mantém propostas de ecossistema (SEPs) alinhadas ao ISO 222, permitindo que dados regulatórios de KYC e pagamentos internacionais fiquem on-chain.
O Stellar já suporta stablecoins como USDC e EURC, ampliando seu alcance no mercado europeu e se posicionando para integrar CBDCs. Casos reais de uso, como as operações da Yellow Card na África, reforçam sua adoção prática.
O terceiro nome é o Quant (QNT), impulsionado pelo protocolo Overledger, que conecta diferentes blockchains e sistemas legados.
A conformidade ao ISO 222 coloca o projeto como “infraestrutura do dinheiro”, permitindo transferências tokenizadas de ações, moedas fiduciárias, ouro e outros ativos. O analista destaca que o Quant pode se tornar peça-chave para CBDCs e bancos que buscam interoperabilidade total.
Fechando a lista, aparece o IOTA (IOTA), voltado para a Internet das Coisas (IoT). Seu diferencial é o uso da arquitetura Tangle, que dispensa o formato tradicional de blockchain.
Com o ISO 222, o IOTA permite mensagens e pagamentos padronizados entre dispositivos, suportando microtransações em tempo real e integrando-se a sistemas bancários. O projeto ainda implementa criptografia resistente a computadores quânticos, reforçando a segurança para o futuro.