Resumo da notícia
Bitcoin segue estável entre US$ 88 mil e US$ 93 mil, com viés levemente baixista.
Ambiente macro melhora com dólar mais fraco e expectativa de cortes de juros em 2026.
Resistência em US$ 94.253 define cenário técnico; perda de força pode levar BTC a US$ 85.569.
9h40
Análise da Bingx
O Bitcoin passou a semana sob pressão constante, recuando novamente para a faixa dos high-80k, apesar das tentativas de se manter acima dos 93k. A nova fraqueza observada nas ações globais de tecnologia e empresas ligadas à IA se espalhou para os ativos digitais, empurrando o BTC para baixo de suportes de curto prazo e mantendo o sentimento do mercado mais cauteloso.
A estrutura mais ampla continua sendo uma grande faixa de consolidação entre a região dos mid-80k e mid-90k, que vem definindo o movimento de preços desde o fim de novembro. No entanto, o movimento mais recente posiciona o Bitcoin mais próximo da parte inferior desse intervalo, reforçando uma postura de espera e observação entre os traders.
O Ethereum apresentou desempenho mais resiliente que o Bitcoin, mas ainda acompanhou a queda geral do mercado, recuando da faixa dos mid-3,3k para a região de low-3k. As tentativas recentes de recuperar a zona de resistência entre 3,3k–3,4k perderam força, deixando o ETH praticamente estável ou levemente negativo na semana.
Apesar da ação de preço volátil, os indicadores de rede permanecem sólidos: as transações diárias seguem saudáveis e as taxas de gás continuam baixas, sinalizando uma atividade subjacente robusta — mesmo enquanto o ETH negocia em um padrão de beta elevado ao lado do BTC
As stablecoins continuam sendo o principal pilar de liquidez do mercado, demonstrando força notável. As análises de fim de ano apontam que a capitalização agregada está próxima de máximas históricas, acima de US$ 290 bilhões, impulsionada por avanços na clareza regulatória tanto nos EUA quanto na Europa.
Ao contrário dos episódios de estresse registrados em novembro, a volatilidade desta semana não gerou desvios significativos de paridade (depegs), reforçando a preferência do mercado por modelos totalmente reservados e lastreados em moeda fiduciária. O crescimento da oferta e o avanço legal solidificam ainda mais o papel dos stablecoins lastreados em dólar como a camada central de liquidação nos mercados de trading centralizados e nos money markets de DeFi.
Os tokens de DeFi e as altcoins permanecem amplamente mais fracos, à medida que o capital rotaciona de forma defensiva para BTC, ETH e estratégias de rendimento baseadas em stablecoins.
Muitas L1s, L2s e setores temáticos — como gaming, memes e tokens de governança de DeFi — continuam apresentando maior volatilidade e dificuldade em sustentar recuperações além de breves movimentos de short covering.
Traders descrevem esta fase como tática, e não estrutural, para exposição em altcoins, com oportunidades concentradas em profundidade de liquidez, catalisadores específicos e alinhamento com narrativas como RWAs e blockchains de alto throughput, em vez de qualquer impulso generalizado de “alt season”.
9h
Marco Aurélio Camargo, CIO da Vault Capital
O dia 11/12 foi mais um capítulo de forte volatilidade no Bitcoin.
Mesmo assim, o preço seguiu um dos cenários construtivos que vínhamos mapeando: segurou a região crítica, voltou a ganhar tração e entregou um fechamento extremamente importante acima de 92.410.
Esse fechamento reabre a porta para o movimento de continuidade. A progressão natural agora é:
Retestar 94.167 nos próximos candles;
Idealmente, fechar um candle cheio acima dessa zona, sem sombras longas, mostrando intenção real;
Recuperar rapidamente a faixa dos 95k–95.500, que é o ponto de virada estrutural para buscarmos regiões mais altas.
O comportamento dos indicadores reforça essa leitura.
RSI com divergências positivas, MACD sustentado em território positivo e as médias (9 e 21) finalmente trabalhando próximas ao preço, sem inclinação negativa, tudo isso indica que o mercado passou por uma fase de construção, formando uma base sólida na região inferior.
É aquele momento: antes de um movimento forte, o mercado precisa de fundamento, precisa de estrutura. E isso começa a ficar cada vez mais visível no gráfico.
Durante semanas, o mercado foi esmagado por uma pressão vendedora praticamente constante, especialmente via ETFs e fluxo spot.
Mas essa maré está começando a mudar.
Os ETFs de criptomoedas voltaram a registrar entradas significativas:
+716 milhões na última semana, segundo maior fluxo em seis semanas;
+1,8 bilhão nas últimas duas semanas;
AUM total subindo 7,9% desde as mínimas de novembro;
Bitcoin liderando com +352 milhões;
XRP recebendo +245 milhões;
Chainlink registrando entrada recorde de 52,8 milhões (54% do seu AUM!);
E os ETFs short tiveram saída de 18,7 milhões, maior desde março, ou seja, shorts sendo desmontados.
O sentimento institucional está claramente melhorando.
E isso conversa diretamente com o que vínhamos acompanhando no mundo spot: depois de dias seguidos de medo extremo, vendas emocionais e exaustão de liquidez, começamos enfim a ver os primeiros sinais consistentes de compra.
As peças começam a se encaixar.
O dado mais interessante, e talvez o mais importante de todos, vem dos accumulator addresses, os endereços que acumulam BTC sem vender.
A compra desses endereços simplesmente não para.
Entre 1 e 10 de dezembro, eles adicionaram 75.000 BTC.
Apenas entre os dias 9 e 10, acumularem 40.000 BTC.
No total, esses endereços já detêm 315.000 BTC, e a curva segue ascendente.
E o mais impressionante:
esses endereços não ligam para o momento do mercado, para medo, para ruído, eles acumulam.
Critérios simplificados para serem considerados “accumulators”:
nunca enviaram BTC para fora;
possuem saldo mínimo;
realizaram pelo menos dois eventos de compra;
ativos nos últimos 7 anos;
endereços de exchanges e mineradores excluídos;
sem contrato inteligente.
Ou seja: são jogadores sérios, pacientes e extremamente disciplinados.
E no olho do pânico, quando todo mundo vendia, eles estavam lá, absorvendo liquidez como aspiradores industriais.
O fechamento acima de 92.410 não é apenas técnico; é simbólico. Mostra que:
a base foi construída;
o pior do fluxo vendedor parece ter passado;
o spot volta a mostrar vida;
o institucional começa a entrar novamente;
e os acumuladores, que raramente erram tendências macro — estão comprando agressivamente.
O próximo passo é simples: 94.167 → 95k → 95.500.
E, quando esse range for recuperado com convicção, mudamos de fase no momento.
7h50
O preço do Bitcoin (BTC), na manhã desta sexta-feira, 12/12/2025, está cotado em R$ 498.577,23. O BTC continua sem movimento lateral entre US$ 88 mil e US$ 93 mil. Na ausência de um catalisador de alta, o preço do ativo deve continuar negociando lateralmente com leve viés baixista.
Bitcoin análise macroeconômica
André Franco, CEO da Boost Research, destaca que os mercados avançaram moderadamente nesta sexta‑feira, apoiados por ganhos em Wall Street, mas com o setor de tecnologia ainda sob pressão após a queda de 13% nas ações da Oracle, refletindo temores sobre rentabilidade em investimentos em IA.
O índice dólar caiu para uma mínima de dois meses após um tom dovish do Federal Reserve, com mercado precificando ao menos dois cortes de juros em 2026. Enquanto isso, dados mistos do mercado de trabalho nos EUA geraram volatilidade adicional. Em commodities, o Petróleo Brent subiu 0,5% em meio a fatores geopolíticos, e metais preciosos recuaram de recentes máximas.
Já o Bitcoin cotado aproximadamente US$ 92.300, possui uma expectativa de curto prazo neutro a levemente negativa. A fraqueza do dólar e o ambiente geral de liquidez estimulados pelas expectativas de cortes de juros pelo Fed podem ser favoráveis ao BTC estruturalmente, porém o nervosismo no setor de tecnologia e a contínua aversão ao risco impedem um impulso claro de alta. A falta de um catalisador positivo forte (ex.: orientação dovish muito além do esperado ou dados macro surpreendentes) sugere que o Bitcoin tenderá a consolidar lateralmente ou testar suportes técnicos, com risco de recuo temporário caso o sentimento de risco piore.
Segundo a Bitfinex, o tom mais “hawkish” sugerido pelo Fed deve prolongar a fase de consolidação. Ainda assim, a força discreta do par ETH/BTC, mesmo com as taxas da camada 1 (L1) em níveis baixos, indica uma rotação de capital de volta para a tese estrutural do Ethereum. Daqui para frente, os fatores a monitorar incluem o discurso do Fed, o comportamento do mercado de Treasuries, o ritmo de entradas nos ETFs e a dinâmica entre ETH e BTC.
No caso do Ethereum, a queda nas taxas da camada base e no valor total travado (TVL) não significa necessariamente enfraquecimento da demanda. É, na verdade, um reflexo da mudança para as redes de segunda camada. Com as taxas da L1 em queda de cerca de 62% e o TVL passando da faixa de 100 bilhões de dólares para a casa dos 70 bilhões, a atividade migrou para as L2, onde o uso, a receita e a liquidez seguem crescendo. Em um ecossistema modular, taxas mais baixas na L1 não são um sinal negativo; são parte do design para empurrar a execução para camadas mais baratas.
A empresa destaca que isso explica por que o preço não acompanhou a queda das métricas da L1. Mesmo com semanas de lateralização no mercado mais amplo, o par ETH/BTC acumula alta de cerca de 16% desde as mínimas recentes, indicando que o mercado já está reprecificando o Ethereum com base na expansão das L2, no interesse por ETFs e no uso crescente por tesourarias corporativas, e não apenas nos indicadores de taxas da rede.
Bitcoin análise técnica
O analista Manish Chhetri, destaca que se o BTC romper a linha de tendência descendente e fechar acima do nível de resistência de US$ 94.253, poderá estender a alta em direção ao nível psicológico de US$ 100.000.
O Índice de Força Relativa (IFR) no gráfico diário está próximo do nível neutro de 50, sugerindo um enfraquecimento do ímpeto de baixa. Para que o ímpeto de alta se sustente, o IFR precisa ultrapassar o nível neutro. Além disso, a Convergência/Divergência de Médias Móveis (MACD) apresentou um cruzamento de alta no final de novembro, que permanece intacto, corroborando a tese de alta.
Porém, de acordo com o analista, se o BTC continuar sua correção, o próximo suporte importante está em US$ 85.569, o que coincide com o nível de retração de Fibonacci de 78,6%.
Portanto, o preço do Bitcoin em 12 de dezembro de 2025 é de R$ 498.577,23 . Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0019 BTC e R$ 1 compram 0,0000019 BTC.
As criptomoedas que estão registrando as maiores altas no dia 12 de dezembro de 2025, são: ZCash (ZEC), AAVE (AAVE) e Lido Dao (LDO), com altas de 8,4%, 8% e 7% respectivamente.
As criptomoedas que estão registrando as maiores baixas no dia 12 de dezembro de 2025, são: Kaspa (KAS), Sei (SEI) e Tron (TRX), com quedas de -1,5%, -1,3% e -1,1% respectivamente.
O que é Bitcoin?
O Bitcoin (BTC) é uma moeda digital, que é usada e distribuída eletronicamente. O Bitcoin é uma rede descentralizada peer-to-peer. Nenhuma pessoa ou instituição o controla.
O Bitcoin não pode ser impresso e sua quantidade é muito limitada – somente 21 milhões de Bitcoin podem ser criados. O Bitcoin foi apresentado pela primeira vez como um software de código aberto por um programador ou um grupo de programadores anônimos sob o codinome Satoshi Nakamoto, em 2009.
Houve muitos rumores sobre a identidade real do criador do BTC, entretanto, todas as pessoas mencionadas nesses rumores negaram publicamente ser Nakamoto.
O próprio Nakamoto afirmou ser um homem de 37 anos que vive no Japão. No entanto, por causa de seu inglês perfeito e seu software não ter sido desenvolvido em japonês, há dúvidas sobre essas informações. Por volta da metade de 2010, Nakamoto foi fazer outras coisas e deixou o Bitcoin nas mãos de alguns membros proeminentes da comunidade BTC.
Para muitas pessoas, a principal vantagem do Bitcoin é sua independência de governos mundiais, bancos e empresas. Nenhuma autoridade pode interferir nas transações do BTC, importar taxas de transação ou tirar dinheiro das pessoas. Além disso, o movimento Bitcoin é extremamente transparente - cada transação única é armazenada em um grande ledger (livro-razão) público e distribuído, chamado Blockchain.
Essencialmente, como o Bitcoin não é controlado como uma organização, ele dá aos usuários controle total sobre suas finanças. A rede Bitcoin compartilha de um ledger público chamado "corrente de blocos" (block - bloco, chain - corrente).
Se alguém tentar mudar apenas uma letra ou número em um bloco de transações, também afetará todos os blocos que virão a seguir. Devido ao fato de ser um livro público, um erro ou uma tentativa de fraude podem ser facilmente detectados e corrigidos por qualquer pessoa.
A carteira do usuário pode verificar a validade de cada transação. A assinatura de cada transação é protegida por assinaturas digitais correspondentes aos endereços de envio.
Devido ao processo de verificação e, dependendo da plataforma de negociação, pode levar alguns minutos para que uma transação BTC seja concluída. O protocolo Bitcoin foi projetado para que cada bloco leve cerca de 10 minutos para ser minerado.
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