O preço do Bitcoin (BTC), na manhã desta segunda-feira, 14/07/2025, está cotado em R$ 675.380,15. Os touros esmagaram os ursos e elevaram o preço do BTC em mais de 4%,registrando uma nova máxima histórica para o ativo com seu valor acima de US$ 123 mil.
Bitcoin análise macroeconômica
André Franco, CEO da Boost Research, aponta que os mercados globais iniciaram a semana em leve queda após o presidente Trump anunciar tarifas de 30% sobre importações da União Europeia e do México, com vigência prevista para 1º de agosto, ampliando a aversão ao risco.
Os futuros dos principais indices americanos recuaram, enquanto o dólar se fortaleceu frente ao euro, iene e peso. Mesmo com o cenário comercial tenso, o Bitcoin disparou, alcançando um novo recorde de US$ 122.360, impulsionado por fortes entradas institucionais em ETFs e pelo crescente otimismo regulatório com a aproximação da “Crypto Week” no Congresso americano.
A expectativa de curto prazo é positiva, com início da Crypto Week entre os dias 14 e 18, os resultados que devem ser favoráveis ao setor, devem ditar o tom do mercado, junto com possíveis novos anúncios de tarifas.
O Mercado Bitcoin destacou que a alta está ligada ao modo como o Bitcoin vem se tornando uma reserva de valor global, reconhecida por govrenos e empresa.
“O Bitcoin tende a ganhar espaço como proteção contra políticas monetárias instáveis e controles de capital - movimento que reforça os fundamentos do Bitcoin. Além de oferecer mais proteção contra as mudanças de mercado, o Bitcoin é o ativo com maior retorno da última década, entre os ativos digitais ou tradicionais.
Bitcoin com força total
De acordo com o analista da CryptoQuant, Axel Adler Jr, atualmente, observamos uma atualização clássica das Bandas de Bollinger: a amplitude entre os limites superior e inferior caiu para 7,7%, um dos valores mais baixos de todo o ciclo de alta.
Segundo ele, a diminuição da volatilidade indica acumulação de energia no mercado, o preço está pronto para uma subida e, num ambiente de tendência ascendente, as probabilidades de um rompimento ascendente são significativamente maiores.
Ele também destaca que a diminuição da volatilidade indica acúmulo de energia no mercado, o preço está pronto para uma alta e, em um ambiente de tendência de alta, as chances de um rompimento são significativamente maiores.
Neste ciclo de alta, houve seis episódios notáveis de aperto das Bollinger Bands. Em quatro deles, a compressão foi imediatamente seguida de crescimento, enquanto em dois casos houve primeiro uma leve correção, após a qual o crescimento foi retomado. Com base nesta experiência, a atual compressão prenuncia muito provavelmente outro impulso ascendente, embora também não esteja excluída uma pequena consolidação antes da mudança. , houve seis episódios notáveis de evolução das Bandas de Bollinger. Em quatro deles, a especificação foi imediatamente seguida por crescimento, enquanto em dois casos ocorreu inicialmente uma leve correção, seguidamente pela retomada do crescimento. Com base nessa experiência, a especificação atual provavelmente prenuncia outro impulso de alta, embora uma pequena afirmação antes do movimento também não seja descartada.
O mercado cripto iniciou a semana com força total. O Bitcoin rompeu mais uma máxima histórica, ao atingir US$ 122.761, liderando uma alta generalizada que elevou o valor total das criptomoedas para US$ 3,81 trilhões, um avanço de 4% nas últimas 24 horas.
Com o BTC à frente, Ethereum subiu 2,2% e alcançou US$ 3.041, enquanto Solana avançou 1,2%, cotada a US$ 165. O rali reforça a dominância do Bitcoin neste ciclo de alta e vem acompanhado por fortes entradas institucionais em ETFs, movimento que continua a sustentar a tendência de alta.
Segundo dados do mercado, os fundos de Bitcoin registraram US$ 1,03 bilhão em entradas apenas no último dia, marcando o segundo dia consecutivo acima da marca de US$ 1 bilhão. O Ethereum também atraiu US$ 205 milhões, enquanto a Solana recebeu US$ 11 milhões, consolidando-se como uma aposta relevante para investidores com maior apetite por risco.
"A onda de capital institucional confirma a força do momento, mas sabemos que esse tipo de impulso pode reverter rapidamente quando a pressão compradora perde fôlego", explicou Valentin Fournier, analista-chefe da BRN. Ele reforçou que o momento exige atenção redobrada. "Estamos prontos para reduzir exposição caso a atividade institucional desacelere", afirmou.
Ao mesmo tempo, grandes players seguem reforçando posições. A MetaPlanet adicionou US$ 96 milhões em Bitcoin às suas reservas. Já a Strategy sinalizou nova compra após uma semana de pausa, indicando que o apetite por BTC ainda está longe de esfriar.
Embora os ativos digitais estejam em alta, os analistas alertam para o risco de exaustão do movimento. O mercado já opera em patamares que historicamente precederam correções.
“A volatilidade vai oferecer oportunidades reais de lucro, mas o investidor precisa saber proteger ganhos assim que o impulso enfraquecer”, destacou Fournier.Na alocação de ativos da BRN, a exposição ao Bitcoin permanece elevada:BTC: 68% – ativo central da estratégiaETH: 12% – ajustado após o rompimentoSOL: 5% – mantida para capturar beta adicionalCaixa: 15% – ampliado para gerenciar lucros e volatilidade
Bitcoin análise técnica
Nic Puckrin, analista de criptomoedas, investidor e fundador do The Coin Bureau, afirma que ao contrário das máximas históricas anteriores, as taxas de financiamento futuras ainda estão em níveis normais, o que significa que o risco de liquidações em cascata é baixo.
Além disso, as taxas de juros ainda estão altas e as impressoras de dinheiro ainda nem foram ligadas. A volatilidade também permanece em mínimas históricas, com volatilidade implícita, em alguns momentos, abaixo da do S&P 500.
De acordo com ele, o mais importante, os compradores do varejo ainda não estão à vista. Esta alta ainda é impulsionada pelo capital institucional, enquanto os sinais típicos de envolvimento do varejo – aumento do tráfego de buscas e rankings de aplicativos de criptomoedas – estão ausentes. E não vejo eles se envolvendo de forma significativa até chegarmos a cerca de US$ 150.000 e o O medo de ficar de fora (FOMO) se instala.
Dito isso, a relação compra/venda do Bitcoin está atualmente desequilibrada em favor dos comprados, enquanto as liquidações em 24 horas estão próximas de US$ 1 bilhão, então uma reversão de curto prazo no preço é quase garantida, com liquidações se aproximando de US$ 118.000. Independentemente de onde chegarmos antes dessa reversão, teremos uma semana emocionante no mercado de criptomoedas.
Dessa forma, fica claro que a nova arrancada ganhou força com aumento da demanda institucional em meio à incerteza global, impulsionando o preço da maior criptomoeda do mercado para patamares nunca vistos.
“O principal motor da aceleração foi a compra institucional, que se intensificou com o cenário internacional mais instável”, explicou Slobodan Drvenica, analista técnico sênior.
Segundo ele, o rompimento de hoje quebra a resistência anterior em US$ 123.023, uma marca técnica relevante ligada à projeção de 123,6% de Fibonacci da alta que começou em US$ 74.389. Com isso, o próximo alvo psicológico é US$ 130 mil, seguido pela região de US$ 131.331, que representa a projeção de 161,8% do mesmo movimento.
“A confirmação técnica virá com o fechamento diário acima de US$ 120 mil”, disse Drvenica. “Esse nível agora atua como o primeiro suporte, e qualquer recuo mais forte deve encontrar base sólida acima da região de US$ 117 mil”, completou.
Entre os principais níveis técnicos monitorados pelos analistas estão:
Resistências: US$ 123.260, US$ 127.100, US$ 130.000 e US$ 131.330
Suportes: US$ 122.000, US$ 121.260, US$ 120.000 e US$ 118.900
Paulo Aragão, apresentador e fundador do podcast Giro Bitcoin, destaca que a alta do BTC desafia o nível de retração de Fibonacci de 61,8%, baseado na tendência, em US$ 121.357, traçado desde a mínima de 7 de abril, de US$ 74.508, até a máxima de 22 de maio, de US$ 111.980.
Com o Bitcoin entrando no modo de descoberta de preços, um fechamento diário acima de US$ 121.357 poderia estender a tendência de alta para o nível de Fibonacci de 78,6%, em US$ 127.652.
Já Mike Ermolaev, analista e fundador da Outset PR, aponta que se a dominância do Bitcoin romper a resistência e fechar acima de 66% com forte impulso, isso pode sinalizar uma mudança mais profunda. Esse rompimento mostraria que o Bitcoin não está apenas liderando o mercado — ele está começando a assumir o controle completamente.
Nesse caso, o valor de mercado do Bitcoin poderia subir ainda mais rápido, retirando valor de quase todas as categorias de altcoins. O gráfico de dominância do BTC entraria em um novo território, rompendo com o canal ascendente que se mantém há quase dois anos.Tal rompimento também pode significar que as altcoins enfrentarão mais fraqueza no futuro. Os traders podem continuar a preferir o Bitcoin por sua relativa segurança, especialmente em condições de mercado incertas.
Próximos alvos
O otimismo do mercado se reflete no índice de medo e ganância, que saltou para 70 pontos de ganância frente a 52 pontos neutros na semana anterior, sinalizando maior apetite por risco entre os investidores. O gráfico semanal de preço mostra um movimento de valorização consistente desde 8 de julho, com o Bitcoin encerrando a semana cotado em US$121.670,97”, aponta Sarah Uska, analista de criptoativos do Bitybank
Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil, destaca que olhando para o gráfico em um panorama de curto prazo, o Bitcoin tende a consolidar entre US$ 120.000 e US$ 130.000, com forte momentum de alta.
Segundo ele, o cenário é de lateralização com viés comprador, especialmente enquanto o preço se mantiver acima de US$ 118.400–118.900. A quebra consistente acima de US$ 123.000 pode abrir espaço para buscar US$ 125.000 e, posteriormente, US$ 130.000.
Caso o Bitcoin supere a resistência de US$ 130.000, há potencial para buscar patamares entre US$ 135.000 e US$ 140.000, impulsionado por fatores macroeconômicos, fluxo institucional e avanços regulatórios.
Por outro lado, uma correção pode encontrar suporte sólido entre US$ 115.000 e US$ 111.800, regiões de forte interesse de compra.
O Bitcoin vive um momento histórico, impulsionado por fatores regulatórios, institucionais, o ambiente macroeconômico, com política monetária expansionista nos EUA e busca por ativos escassos, que favorece o Bitcoin. O sentimento de mercado permanece em “ganância” segundo o Fear & Greed Index, o que pode aumentar a volatilidade e exigir cautela para entradas de curto prazo. O RSI elevado sugere atenção a possíveis correções. Porém, o cenário estrutural segue favorável, com suportes bem definidos e resistências que, se rompidas, podem levar a novas máximas.
Portanto, o preço do Bitcoin em 14 de julho de 2025 é de R$ 675.380,15. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0014 BTC e R$ 1 compram 0,0000014 BTC.
As criptomoedas com maior alta no dia 14 de julho de 2025, são: Algorand (ALGO), Pudgy Penguins (PENGU) e Sui (SUI), com altas de 17%, 13% e 15% respectivamente.
Já as criptomoedas que estão registrando as maiores baixas no dia 14 de julho de 2025, são: Dacxi (DXI), Bounce (AUCTION) e Hosico Cat (HOSICO), com quedas de -13%, -11% e -10% respectivamente.
O que é Bitcoin?
O Bitcoin (BTC) é uma moeda digital, que é usada e distribuída eletronicamente. O Bitcoin é uma rede descentralizada peer-to-peer. Nenhuma pessoa ou instituição o controla.
O Bitcoin não pode ser impresso e sua quantidade é muito limitada – somente 21 milhões de Bitcoin podem ser criados. O Bitcoin foi apresentado pela primeira vez como um software de código aberto por um programador ou um grupo de programadores anônimos sob o codinome Satoshi Nakamoto, em 2009.
Houve muitos rumores sobre a identidade real do criador do BTC, entretanto, todas as pessoas mencionadas nesses rumores negaram publicamente ser Nakamoto.
O próprio Nakamoto afirmou ser um homem de 37 anos que vive no Japão. No entanto, por causa de seu inglês perfeito e seu software não ter sido desenvolvido em japonês, há dúvidas sobre essas informações. Por volta da metade de 2010, Nakamoto foi fazer outras coisas e deixou o Bitcoin nas mãos de alguns membros proeminentes da comunidade BTC.
Para muitas pessoas, a principal vantagem do Bitcoin é sua independência de governos mundiais, bancos e empresas. Nenhuma autoridade pode interferir nas transações do BTC, importar taxas de transação ou tirar dinheiro das pessoas. Além disso, o movimento Bitcoin é extremamente transparente - cada transação única é armazenada em um grande ledger (livro-razão) público e distribuído, chamado Blockchain.
Essencialmente, como o Bitcoin não é controlado como uma organização, ele dá aos usuários controle total sobre suas finanças. A rede Bitcoin compartilha de um ledger público chamado "corrente de blocos" (block - bloco, chain - corrente).
Se alguém tentar mudar apenas uma letra ou número em um bloco de transações, também afetará todos os blocos que virão a seguir. Devido ao fato de ser um livro público, um erro ou uma tentativa de fraude podem ser facilmente detectados e corrigidos por qualquer pessoa.
A carteira do usuário pode verificar a validade de cada transação. A assinatura de cada transação é protegida por assinaturas digitais correspondentes aos endereços de envio.
Devido ao processo de verificação e, dependendo da plataforma de negociação, pode levar alguns minutos para que uma transação BTC seja concluída. O protocolo Bitcoin foi projetado para que cada bloco leve cerca de 10 minutos para ser minerado.
Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletidas nas posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar decisão